Manaus – Na última sexta-feira (8), a família de Duke, um cachorro da raça pitbull de 8 anos, viveu uma tragédia. Duke, que estava sendo transportado por uma empresa de transporte de animais, foi encontrado sem vida, após passar por uma viagem que durou dias e em que, segundo os donos, não recebeu os cuidados adequados. A viagem seria por meio terrestre de Manaus para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
A tutora de Duke, Katiuscia Carla, expôs o caso por meio das suas redes sociais. De acordo com as informações, a história começa com a mudança da família para Campo Grande. Dada a natureza do transporte de animais, os tutores optaram por contratar uma transportadora especializada por meio terrestre, acreditando que seria uma alternativa mais segura que o transporte aéreo.
O contrato com a empresa foi firmado com a promessa de cuidados e atenção. A transportadora se encarregaria de todas as etapas da viagem, incluindo alimentação, hidratação e passeios para que o animal não ficasse exposto a condições precárias.
O animal saiu de Manaus em uma van na terça-feira (5), mas, na sexta-feira (8), a família recebeu a notícia de seu falecimento. De acordo com o relato da tutora, Duke teria sido mantido por mais de 48 horas dentro da caixa de transporte sem ser alimentado, sem água e sem sair para fazer suas necessidades.
Katiuscia contou que a empresa alegou que o cão teria se mostrado agressivo, mas a família contesta essa versão. “Como uma transportadora de animais pode alegar que um cachorro grande, que estava sendo transportado para uma nova casa, estava agressivo sem ter sequer os cuidados básicos de um veterinário ou de um profissional treinado para lidar com esses animais?”, questiona a tutora.
Duke foi encontrado sem vida em sua caixa de transporte. A transportadora alegou que tentou levá-lo a um veterinário, mas os profissionais confirmaram que o cão já havia chegado sem vida.
“Não tivemos a chance de nos despedir do nosso querido Duke”, lamenta a tutora. “Tudo que recebemos foram fotos e vídeos dele já sem vida. Não conseguimos nem ver como ele foi retirado da caixa, o que nos faz questionar todo o processo de transporte”, completou.
“Nossa missão agora é lutar por justiça, para que essa empresa seja responsabilizada pelo sofrimento que causou a Duke. Não queremos que isso aconteça com outro animal”, afirma a tutora, que já iniciou uma campanha nas redes sociais para denunciar a negligência da transportadora e exigir medidas legais contra a empresa.