Manaus – Os cilindros de oxigênio no Amazonas entraram em falta no último mês, com muitos amazonenses indo a óbito por conta da incapacidade das empresas fornecedoras em suprirem a demanda dos hospitais e dos pacientes em domicilio, o que motivou a mudança na estrutura destas empresas.

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Para Pablo Farias, representante de uma empresa de cilindros industriais na capital, a mudança de mentalidade de industrial para hospitalar ocorreu com o agravamento da crise.
“Trabalhamos com uma pequena quantidade de cilindros de oxigênio para uso industrial. Porém, no mês de novembro, vimos a necessidade de oxigênio medicinal na cidade e deslocamos alguns cilindros para as Industrias que fazem o abastecimento destes e revendemos a carga do cilindro a quem precisa, em quantidade pequena”, explicou ele.
A rotina de orientação também mudou na empresa com o aconselhamento de profissionais autorizados passando a fazer parte do dia da empresa. “Fornecemos ao comércio de pequenas quantidades de oxigênio. Recomendo sempre a busca por um profissional de saúde para a forma mais correta no proceder do uso com oxigênio medicinal”, detalhou Pablo.
Além disso, ele alerta que mesmo com a chegada da vacina, a situação no Amazonas ainda é alarmante e reafirma a necessidade de respeito aos protocolos. “As pessoas podem ajudar cumprindo as regras básicas de saúde, higiene e distanciamento social”, pediu o empresário.
Para ele, a demanda da empresa tem ajudado no combate a nova crise da maneira possível, concentrando seus esforços. “Como nós somos uma pequena empresa, minhas equipes atendem na medida da demanda, recebendo os pedidos e programando as entregas necessárias”, finalizou ele.