Manaus- A Hapvida vem recebendo diversas críticas de usuários pelo atendimento precário em suas unidades. Entre os denunciantes estão servidores da Prefeitura de Manaus que tiveram seus planos migrados para a operadora de saúde.

(Foto: Montagem/ D24AM)
O Prefeito David Almeida (Avante) trocou o plano dos servidores da prefeitura que eram atendimentos pela Manausmed mesmo em meio a diversas críticas de usuários da Hapvida. O valor pago a operadora de saúde é no valor de R$ 108 milhões por ano.
A Hapvida possui um índice de reclamação de 47,9% junto à Agência Nacional de Saúde (ANS). Entre as reclamações dos usuários estão a demora no atendimento e na marcação de exames.
Um vídeo compartilhado em aplicativos de mensagem mostra diversas pessoas na fila de espera em um dos hospitais da Hapvida.
“Lotado, um monte de gente aguardando na fila, eu to com uma crise de asma, tive que assinar uma lista para aguardar para se ter onde sentar, e agente ainda houve abuso de funcionário aqui”, relata uma paciente sobre o atendimento no Hospital Rio Negro, no Centro de Manaus.
Veja vídeo:
Vale destacar que o prefeito de Manaus, David Almeida, fez a migração do plano de seus servidores em 2024, mesmo com diversas reclamações a Hapvida desde 2023.
No ano de 2023, pacientes agendadas para a realização de implantes uterinos se depararam uma espera de quase 4 horas. Algumas mulheres chegaram em uma unidade da Hapvida no bairro Aparecida, por volta das 10h30 e até às 15h não haviam sido atendidas.
Após uma confusão, funcionários informaram que a médica que iria fazer o procedimento estava em duas cirurgias em outra unidade e que quem quisesse esperar poderia fazer.
Após uma confusão, funcionários informaram que a médica que iria fazer o procedimento estava em duas cirurgias em outra unidade e que quem quisesse esperar poderia fazer.
“A médica teve intercorrência em uma cirurgia e ainda vai precisar fazer outras, mas avisou que vai chegar. Quem puder esperar ela vai atender, disse
O procedimento é rigorosamente agendado pela Hapvida que cobra do paciente cumprimento do horário.
“Eu cheguei aqui às 10h. Agora eu vou ter que ir embora porque eles não tem a minha ultrassom que médica disponibilizou online. Esperei mais de 5 horas pra não ser atendida”, disse uma das pacientes.
Em 2024, a Hapvida foi multada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) em R$ 2.136.482,42, devido a condutas que atentam contra a dignidade humana no tratamento de crianças diagnosticadas com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). A penalidade foi aplicada após mães de crianças com TGD denunciarem a descontinuidade da realização de terapia para crianças.
Em nota, a Hapvida informou que o “volume de atendimentos aumentou devido ao período chuvoso, característico da região, mas os fluxos assistenciais foram reajustados, e o atendimento segue normalizado”.
***Matéria atualizada nesta quarta-feira (26) às 9h50 para adicionar nota da Hapvida.