FHemoam nega falta de materiais denunciado por ‘Magrinha Ellen’; veja vídeo

“As vezes os pais tem que levar, máscara, oxímetro, aparelho de pressão”, disse a influencer

Manaus – A diretora da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam), Socorro Sampaio, negou, nesta quarta-feira (14), a denúncia feita pela influenciadora “Magrinha Ellen”, através das suas redes sociais, sobre falta de materiais e leitos na unidade de saúde. Luna Lima Lemos, de 5 anos, filha da influenciadora morreu na última segunda-feira (12), após a demora no atendimento e procura por um leito disponível para tratamento.

(Foto: Reprodução/Instagram

Através de um vídeo editado pela assessoria, a diretora informa que o Hemoam e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), “prestou toda a assistência necessária para a paciente”. A diretora, que também é pediatra, disse que é comum sessões de terapia afetarem a imunidade do paciente.

Socorro Sampaio informou ainda que assim que o pedido pelo leito foi feito, foi respondido em menos de 1 hora. “A paciente foi transferida em tempo hábil para a UTI, mas lamentavelmente não resistiu. O Hemoam possui todos os insumos e uma equipe de médicos e profissionais que acompanharam todas necessidades da criança”, disse.

Diferente da afirmação da diretora, a mãe da menina registrou, através das suas redes sociais, a corrida por um leito na UTI para o tratamento da filha. Ela também denunciou a falta de materiais básicos para tratamento dos pacientes na unidade de saúde.

“Vocês que tem visto a nossa luta constante, a gente que tem que levar material para o Hemoam, porque lá falta tudo, o mínimo, corpo descartável. As vezes os pais tem que levar lenço umedecido, máscara, oxímetro, aparelho de pressão”, disse a influenciadora.

Antes de perder a filha, Magrinha Ellen informou sobre a transferência da menina, mas com a ressalva da falta de materiais. “Ela foi transferida agora para UTI, ou seja, se tivesse os materiais adequados e a gente não tivesse que tá levando as coisas pra dentro do Hemoam, porque isso se torna perigoso lá dentro”, afirmou.

Após a necessidade da rapidez para um leito e morte da menina, a diretora afirmou que pessoas que não são ligadas a criança estão se aproveitando do caso para confundir a população.

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