Manaus – Paulo Henrique Toga Campos, 23, Lidiane dos Santos, 24, Diego Alexsander do Nascimento, 27, e Wanderlei Pereira de Moura, 41, foram presos em flagrante por serem membros de um grupo que encomendava roubos e furtos de veículos para clonarem, e venderem em redes sociais. Em coletiva de imprensa, o delegado Cícero Túlio, titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), as prisões ocorreram na manhã de desta quarta-feira (04), nós bairros Dom Pedro e Jorge Teixeira.
- 4 pessoas foram presas por participarem do esquema que vendia veículos clonados (Foto: Divulgação)
- O material apreendido em flagrante com o grupo (Foto: Divulgação)
- Parte do material usado pelo grupo para fazer a clonagem dos veículos (Foto: Divulgação)
“As investigações mostraram que Paulo era o cabeça do grupo, onde possuía vínculo com facções criminosas. Após esses veículos serem utilizados para roubos e arrastões, ele conseguia adquiri-los para conseguir fazer as clonagens”, disse.
Ainda segundo o delegado Cícero Túlio, depois desta captação, que era principalmente de motocicletas, Paulo tinha o auxílio de Diego e Wanderlei, para fazer as confecções de placas faladas, finalizando a clonagem dos veículos.
“Lidiane era a última participante do esquema. Após finalizar toda a clonagem. A companheira de Paulo, anunciava em suas redes sociais estes veículos, que acabavam sendo vendidos à pessoas de bem”, finalizou.
- Os veículos clonados tinham como principal destino os interiores do estado e estados vizinhos como o Pará (Foto: Divulgação)
- Duas motos foram apreendidas com o grupo(Foto: Divulgação)
Para tentar despistar a polícia em vistorias e também evitar que os donos reconhecem os veículos, a quadrilha priorizava a venda para que as motos e carros circulassem no interior do Amazonas e em outros Estados, como o Pará.
Os quatro infratores foram autuados por receptação qualificada, associação criminosa, uso de documento falso e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Após os procedimentos legais, eles foram encaminhados à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficarão à disposição da Justiça.