Prefeitura realiza recuperação imediata na Henrique Martins e prédio deve ser demolido

A correção emergencial de uma rede de drenagem teve início na noite da quinta-feira (7). Prédio precisará ser demolido para solução definitiva do problema

Manaus – Entre os serviços essenciais do município nesse período de pandemia, a equipe de pronta-resposta da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) já atua na correção emergencial de uma rede de drenagem na Rua Henrique Martins, no centro de Manaus. Os serviços foram iniciados ainda na noite da quinta-feira (7), e na manhã desta sexta-feira (8), os técnicos identificaram que um prédio construído sobre a galeria de águas pluviais precisará ser demolido.

(Foto: Divulgação)

“São, na verdade, dois problemas distintos. Primeiro a galeria, que foi limpa e onde identificamos muitas ligações clandestinas. É uma construção antiga, da época dos ingleses, e que está com sobrecarga pela construção de um imóvel na sua superfície. E esse é o problema mais grave, pelo que conseguimos identificar nesse primeiro momento, a fundação desse prédio está subdimensionada, porque houve o compartilhamento com outro imóvel”, explicou o secretário da Seminf, Kelton Aguiar.

Ainda segundo Kelton, as bases dessa fundação apresentam fissuras e o prédio terá que ser demolido para a correção total da galeria subterrânea. “A galeria tem cerca de seis metros. Fizemos a correção paliativa e a água está com seu fluxo normal, mas para a recuperação completa a estrutura do imóvel terá que ser demolida”, reforçou.

(Foto: Divulgação)

Conforme o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), o prédio de quatro andares é particular e não se encontra com alvará de construção ou obra regularizada no sistema. Uma equipe do plantão de fiscalização será enviada ao local para orientar quanto ao procedimento legal de demolição e demais necessidades dos proprietários.

O secretário-executivo de Proteção e Defesa Civil do município, Cláudio Belém, também esteve no local para atestar o laudo técnico sobre os riscos do imóvel. “O rompimento da galeria causou uma erosão abaixo dos imóveis. A Defesa Civil veio ainda ontem [quinta-feira] para fazer uma avaliação e já estamos em contato com proprietários para alertar sobre os riscos na base estrutural e demais providências a serem tomadas”, finalizou.