Manaus – O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Escolas Públicas de Manaus (Asprom Sindical) repudiou, neste sábado (4), a atitude do prefeito de Manaus, David Almeida, que, segundo a categoria, não pagou a primeira parcela do reajuste salarial da data-base de 2024 que deveria ter sido feito em abril.
Por meio de nota, a Asprom reforça que David descumpriu uma lei criada por ele e aprovada na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
“O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus vem repudiar a atitude inescrupulosa do Prefeito de Manaus, David Almeida, de não cumprir a lei que ele mesmo inventou ( lei do parcelamento da data-base dos servidores da Prefeitura ). Pela lei inventada por David Almeida, neste ano de eleição municipal, a data-base dos servidores deve ser paga em duas parcelas: a primeira parcela deveria ter sido paga em abril, e ele não pagou! É isso mesmo!”, diz um trecho da nota.
A categoria explicou que não sabe porque o prefeito não cumpriu com a lei que ele mesmo criou, o chamou de “Fora-da-lei” justificando que a data-base está atrasada.
“A pergunta que se faz é: a cidade de Manaus deve seguir tendo um Prefeito ” Fora-da-lei”? Todos sabemos que quem não cumpre as leis é criminoso. Todos têm a obrigação cidadã/democrática de cumprir as leis vigentes, mesmo que não se concorde com elas.
Mas, o impressionante é que a lei foi criada pelo próprio Prefeito de Manaus”, continuou a nota de repúdio.
O Asprom Sindical estará realizando uma nova Assembleia Geral Extraordinária, no dia 18 de maior, para tomar decisões sobre a atitude do Prefeito David Almeida.
Vale lembrar, que um projeto de lei de autoria do Executivo com o reajuste de apenas 1,25% em regime de urgência foi enviado para a CMM, na ocasião, os vereadores, por 19 votos a 18, derrubaram a discussão e a votação.
A Asprom pede que seja encaminhado para a CMM um novo Projeto de Lei estabelecendo o reajuste salarial pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,85% para ser pago e aprovado em folha especial.
Veja a nota: