Projeto Sustentável mostra estudo sobre abelhas sem ferrão na região Amazônica

A ideia do projeto é proporcionar conhecimento aliado a preservação dos recusos naturais da região

Manaus – Representantes do Global Portal Institute, Nicolas Picat Saridaki, e a especialista em Inovação e Tecnologia e presidente do Instituto, Lucy Xu, estiveram em Manaus para participar de uma reunião na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) para tratar do estudo sobre a espécie de abelhas sem ferrão, abelha nativa desta Região Amazônica.

A ideia do Instituto é criar pontes entre comunidades isoladas com os capitais dos estados de diversos continentes, buscando disseminar o conhecimento através da polinização nativa, do manuseio da cera da abelha, de uma forma que mantenha a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento econômico.

Na UFAM, a Organização de um Encontro Internacional sobre a temática da Ecologia aliada à Economia, reuniu representantes de quatro continentes, sendo eles: o professor Mark Randall, Reitor Associado e Professor Assistente de Parsons School of Design Strategies de Nova York; a professora Erica Denison, Sênior Professor de Prem Tinsulanonda International School em Chiang Mai, Tailândia; o professor Dr. Kai Wang, Professor Associado, Cientista Pesquisador do Instituto de Pesquisa Apícola, de Academia Chinesa de Ciências Agrárias em Pequim, China; o professor Dr. Jamal da Silva Chaar, pró-reitor de Inovação Tecnológica da UFAM em Manaus.
e o Diretor da Alliance Française em Manaus, Avelino Rodrigues.

Ninho de Frieseomelitta varia, comunamente conhecida como abelha Marmelada Amarela, pelo mel muito especial (Foto: Divulgação)

De acordo com Nicolas Picat Saridaki, o encontro busocu integrara diversas pesquisas e contribuição de Institutições Educacionais para contribuir com o tema de Ecologia aliada à Economia. Ao portal D24Am, ele explicou mais sobre o papel do Instituto diante dos estudos da abelha.

“Começamos a trabalhar a abelha sem ferrão na amazônia oriental, com Suriname, Guiana francesa, Amapá e Pará. O negócio é muito simples. Começamos a instalar essas ninhos de abelhas sem ferrão em territórios que estão abaixo de projetos de governo, de instrução. A gente chega com as comunidade dentro das escolas para explicar que essas abelhas não picam. É um projeto de educação ambiental muito vasto, amplo e internacional. Atualmente, são 30 países que estão envolvidos nesse projeto ao redor da polinização”, contou.

“Estamos numa transição política e economica, ecologica, a humanidade passa por situações complexas enquanto as soluções existem. O que passa é que nossos países seja na América do Sul, na Europa, na Ásia, precisam de entradas financeiras. Muitas vezes o desenvolvimemto econômico atrapalha o desenvolvimento ecológico. Muitas vezes as comunidades remotas que não são da capital enfrentam interesses que não são deles. Felizmente temos uma ferramenta poderosa que é a polinização nativa. Trata-se não só da abelha sem ferrão, se trata da polinização, do mel, da segurança alimentar, do oxgenio, de um bem comum. Através disso se cria oportunidades economicas gigantesca. O problema é que falta interação, falta intercâmbios para esse bem comum”, continuou.

A função do Instituto é criar pontes entre entidades privadas, puramente financeiras e públicas, pela gestão do bem e do espaço público. A ideia é mapear as áreas e criar delegações de cada país para a polinização, para que as pessoas que tenham o conhecimento e tenham a credibilidade com oportunidades. Um site também está em produção para que seja viável o acesso daqueles que se interessem pelo assunto.

Nicolas Picat Saridaki reforçou a questão da sabedoria local das comunidades que devem ser levadas em conta para que projetos tenham resultados positivos. “A nova geração que ir estudar fora, conhecer o mundo, a problemática é que quando se corta os vínculos, tudo se perde, principalmente a sabedoria loca. A nova geração tem o conhecimento, mas não tem a capacitação e a certficação. Os governos também precisam ser educados em relação a isso. É uma sabedoria gigantesca que está se perdendo”, disse.

Com o estudo sobre a abelha sem ferrão nativa da região Amazônica, o Global Portal Institute reforça que não é luta entre ecolocogia e economia,mas que eles tem que andar juntos e encontrar pontes para criar fontes. Para o Instituto, a abelha sem ferrão é uma dessas pontes e Manaus agora virou capital mundial nesse assunto.

O Global Portal Institute pretende retornar a Manaus em 2025 para mais um evento mundial comuniversidades e instituições. Entre uma de suas atividades realizada em Santarém, no Pará, o Instituto realizou uma ação pioneira para a ressocialização sustentável para pessoas privadas da liberdade através da capacitação para o manejo das abelhas sem ferrão dentro do centro carceral.