‘Seu Madruga e Pipoca’ são condenados por morte de homem no Centro de Manaus

Crime ocorreu em abril de 2021 e teria relação com a venda de drogas na região

Manaus – Os réus Douglas Ribeiro Pimentel conhecido como ‘Seu Madruga e Janice Vale Pinheiro, conhecida como ‘Pipoca’ foram condenados a 21 anos e 10 meses e 18 anos e nove meses de prisão, respectivamente, em julgamento realizado pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, pelo crime de homicídio que teve como vítima Altamir Nunes Marinho Nogueira. O crime que ocorreu no dia 13 de abril de 2021 teria relação com a venda de drogas na região.

(Foto: Divulgação TJAM)

Altamir foi morto a golpes de faca por Douglas, conhecido como ‘Seu Madruga’, e por Janice, conhecida pelo apelido de ‘Pipoca’. Segundo as investigações, Douglas decidiu matar a vítima, por esta pertencer a uma facção criminosa rival à dele e por ter filmado o acusado vendendo entorpecentes na área do Centro, a fim de que fosse executado.

De acordo com os autos, ao ter conhecimento da filmagem, Douglas, em conluio com uma mulher que não foi identificada, chamada apenas de “Alerquina”, teria tido acesso ao celular da vítima – ocasião em que constatou a existência das imagens. Então, com a ajuda de Janice, sua companheira, executou o crime.

Ao final da votação pelos jurados os réus foram condenados pelo crime de homicídio qualificado (praticado por motivo fútil), ficando a pena para Douglas Ribeiro Pimentel em 21 anos e dez meses de prisão. Janice Vale Pinheiro terá de cumprir pena de 18 anos e nove meses de reclusão. Ambos responderam ao processo presos provisoriamente e, com a condenação, a magistrada determinou a imediata execução provisória da pena aplicada, sem direito de recorrer da sentença em liberdade.

O julgamento da Ação Penal n.º 0662256-07.2021.8.04.0001 aconteceu no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, no último dia 31 de outubro, e foi presidido pela juíza de direito Juline Rossendy Rosa Neres. Pelo Ministério Público atuou o promotor de justiça Marcelo Bitarães de Souza Barros. Os réus tiveram em suas respectivas defesas os defensores públicos Diego Luiz Castro Silva e Karina Maria da Silva.