SINTEAM critica a dificuldade para marcação de testes

O Sindicato ainda reiterou a exigência de suspensão das aulas presenciais

Manaus – As vagas para o agendamento do exame para detecção de Covid-19 anunciado pelo Governo do Estado esgotaram em poucas horas. A afirmação é do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (SINTEAM), que recebeu várias reclamações sobre a marcação do teste. “O aplicativo dizia que o agendamento não é mais possível para os meses de agosto e setembro e só contempla quem tem pelo menos sete dias de sintomas, sendo que tem servidores assintomáticos”, disse a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.

(Foto: Divulgação)

Há também problemas na comunicação para a categoria. Um informe divulgado pela SEDUC diz que é necessário levar no dia do exame os últimos três contracheques impressos. Já o aplicativo informa que basta apresentar um documento que comprove a função e um documento de identidade, também impressos.

O primeiro anúncio do governo dizia que haveria dois pontos para a realização do exame: Sambódromo e Escola de Enfermagem da UFAM. Porém, no aplicativo SASI só aparece o sambódromo em drive-thru. “Esquecem que maior parte da nossa categoria não tem carro e utiliza o transporte coletivo. Como essas pessoas poderão fazer?”, questiona Ana Cristina.

A SEDUC também não deixa claro se o teste será aplicado a todos os trabalhadores. “Vale lembrar que não é só professor que adoece. Os administrativos, merendeiras e outros profissionais também precisam ser testados”, ressalta.

Mesmo com o anúncio da realização de testes para professores, o SINTEAM exige a suspensão das aulas pois o exame não resolve o problema da transmissão. “De que adianta testar os trabalhadores se eles estarão em contato com alunos que não terão teste? E mesmo com casos positivos não seguem a recomendação de isolar doente e quem teve contato com ele? Ainda queremos saber: por que tanta pressa em retomar as aulas presenciais? Nenhuma cidade do Brasil está se arriscando. Só Manaus”, afirma a presidente Ana Cristina Rodrigues.