Manaus – A implementação das estações meteorológicas de superfície, que devem atuar na prevenção e no monitoramento das chuvas em Manaus, especialmente em áreas de risco, foi tema de um encontro em Manaus nesta quinta-feira (25), na sede da Defesa Civil Municipal, no bairro Compensa, zona oeste da capital.

(Foto: Altemar Alcântara / Semcom)
Estiveram no encontro, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Pela primeira vez, o órgão federal se une ao municipal na capital amazonense.
Ao todo, nove antenas vão permitir que a Defesa Civil antecipe as respostas por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), que fará esse acompanhamento em tempo real, e com o Sistema de Proteção da Amazônia, para firmar parceria e compartilhar as informações.
“Estamos fazendo parte de um projeto piloto de monitoramento e previsão de curtíssimo prazo, agora em novembro. Esses dados das estações meteorológicas são de suma importância para nós. Se essa parceria for fechada, será importante tanto para os meteorologistas do centro quanto para a Defesa Civil e, por consequência, a população do município de Manaus”, conta Gustavo Ribeiro, coordenador de Meteorologia do Sipam.
De acordo com o secretário-executivo da Defesa Civil, Fernando Júnior, a expertise de um órgão como o Censipam será fundamental após a instalação das antenas, que irão monitorar não apenas a área urbana, mas principalmente a rural.
“Nós como Defesa Civil de Manaus achamos importante esta parceria junto com o pessoal técnico do Censipam, que estamos implementando, que é o monitoramento tanto hidrológico quanto climatológico da nossa capital, nas áreas urbana e rural. Esta parceria tem essa importância porque faz a inserção do sistema dentro da política nacional de proteção de defesa civil”.
O sistema-piloto deve envolver os três poderes e permitir que o banco de dados com informações exclusivas sobre Manaus possa ser compartilhado também com outras esferas, fazendo não apenas o comparativo de dados, mas podendo prever as próximas ações conjuntas, atuando na prevenção e preparação aos desastres naturais, visando o bem-estar da comunidade.