Chegou a hora! Neste domingo (21), 44 mil filiados do PSDB vão escolher, entre os três nomes disponíveis, aquele que irá nos representar nas eleições de 2022 e que apresentará ao Brasil um plano de governo capaz de restaurar as esperanças do povo brasileiro. Durante a campanha das prévias, viajei para todas as regiões do País, fazendo uma verdadeira cruzada pela democracia, pela Amazônia, pelo Brasil e pelo PSDB. Honrei meus compromissos com o Amazonas nos espaços mais altos da política brasileira. E espero ter aberto as portas para que outros políticos amazonenses possam pleitear o cargo de presidente daqui em diante.
As pessoas sempre me perguntam qual é minha expectativa em relação ao resultado. Sei que minhas chances de ganhar são menores, até porque nessa primeira experiência ainda não tivemos votos universais e com o mesmo peso para todos os filiados. Mas, considero-me o grande vencedor. Primeiro, pela simples realização das eleições primárias para presidente, que defendo desde 2017; segundo, porque pude percorrer o Brasil levando minhas bandeiras de campanha, sobretudo colocando a Amazônia como agenda prioritária do partido nas Eleições 2022; por fim, porque acredito que as prévias vão fortalecer o PSDB, devolvendo ao partido a seriedade, ética e transparência, colocando-o de volta no centro das decisões do País.
Essa é uma marca da minha trajetória política, de minha história de vida. Levar à compreensão das pessoas que a Amazônia é a região mais estratégica do mundo e, obviamente, do Brasil. É a região que, se trabalharmos bem, poderemos a médio prazo criar oportunidades econômicas e alimentar todos os cidadãos brasileiros, desde que mantenhamos a floresta em pé. Sabemos que o Polo Industrial de Manaus possui vários inimigos e precisa urgentemente ser remodelado, mas enquanto não houver outra alternativa de desenvolvimento para o Estado, é ele que mantém 95% da floresta preservada no território amazonense. Isso deve ser considerado de maneira pragmática pelos críticos do modelo da Zona Franca de Manaus. Levei essa mensagem e acredito que muitos entenderam.
Meu objetivo foi e é tornar a Amazônia uma discussão nacional, quebrando certo preconceito e desconhecimento em relação à região. E estou muito satisfeito com os resultados. Precisamos massificar esse tema, deixar claro que o Brasil sem a Amazônia é insignificante e devemos olhar para ela com sabedoria e humildade. É obrigação dos brasileiros salvar aquela região, porque ela salvará o Brasil.
Minhas expectativas são as melhores com as prévias tucanas e sonho com um PSDB verdadeiro e sinceramente unido para retomarmos a trajetória do partido que deixou o maior legado que a República brasileira já conheceu. Vamos juntos à luta e vamos à vitória pelo Brasil.
*É diretor do Núcleo de Educação Política e Renovação do Centro Preparatório Jurídico. Foi por 20 anos deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos e três vezes prefeito da capital da Amazônia.