Manaus – Não é uma despedida. É um até mais. Como homem público, no ano passado eu comecei a escrever artigos em jornais e portais sobre o dia a dia de Manaus e do Amazonas, a fim de expor ideias e soluções a respeito dos desafios da nossa população. Hoje, assino o último artigo antes do processo eleitoral deste ano, por meio do qual colocarei o meu nome à disposição de Manaus como candidato a prefeito da cidade.
Antes da parada técnica eleitoral, quero aproveitar o espaço para lembrar que, ao longo de um ano, venho falando da Manaus com que sonhamos e pela qual trabalhamos a partir do fortalecimento da Zona Franca. Mais do que prorrogação dos incentivos fiscais, nós defendemos o respeito dos brasileiros ao modelo econômico, que tem feito o seu papel como gerador de renda, tributos e foi além. Se tornou uma das maiores iniciativas de preservação ambiental do mundo. A ZFM é essencial para a proteção do patrimônio Amazônia.
Lembro que, por aqui, reforçamos a defesa ao Fundeb, pela valorização dos professores, pedagogos e demais profissionais da educação. Recordamos ainda que, quando estive governador do Amazonas, em 2017, pude abrir a caixa preta do fundo e pagar o maior abono da história no Estado. Hoje, enfim, essa ferramenta está incluída na Constituição Federal, e o volume de recursos para o Amazonas deve aumentar a partir de 2021, até 2026.
Entre outros temas importantes, discorremos sobre o ISS de novos serviços tecnológicos, que são executados em Manaus, mas que o tributo é arrecadado pelas cidades onde estão os escritórios de aplicativos e de serviços de TV fechada; mostramos a necessidade de combater as fake news (notícias falsas), que levam a sociedade a tomar rumos desagradáveis; e falamos a respeito da maior crise sanitária da nossa história recente, causada pela Covid-19, que hoje, após milhares de vítimas pelo mundo, sinaliza calmaria, enquanto ainda aguardamos a vacina.
Em meio à pandemia e aos cuidados que ela ainda nos cobra, pudemos refletir melhor sobre os pesos e as medidas da nossa atual economia e enxergar com mais clareza a importância de setores essenciais como a saúde e os seus profissionais, que ficaram na linha de frente dessa guerra. Do mesmo modo, os serviços da retaguarda, como os produtores de alimentos e os entregadores que foram essenciais às famílias que buscaram se resguardar nas suas casas.
Nesse período, conseguimos, ainda, trocar muitas ideias sobre saúde, esporte, infraestrutura e educação. Mostramos que o esporte é mais do que lazer, é medida preventiva contra doenças como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Discorremos sobre acessibilidade e o respeito aos heróis invisíveis na nossa sociedade – as pessoas com deficiência -; defendemos a inclusão de psicólogos e assistentes sociais na educação básica; e defendemos a mudança da rodoviária municipal, do local onde está hoje, para o terminal 2 do Aeroporto Eduardo Gomes, que está desativado há três anos. Foram tantas ideais como essas, que agora vamos levar em outras plataformas, no desafio que se avizinha. Até mais, caros leitores!