Manaus – O candidato a imperador do Amazonas e governador, de fato, Carlos Filho, consumou esta semana mais um ato de terror e de desobediência à sentença proferida pela justiça do Amazonas, a qual impôs à Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) abster-se de intermediar novas contratações de mão de obra para Estado.
Conforme já havia prometido, o governador de plantão mandou interromper ilegalmente contratos válidos de prestadores de serviços especializados, ainda em vigência, demitindo sumariamente mais 42 servidores do Sistema Sepror, além de tantos outros da Sejusc e da Seas. E a medida, bem longe da intenção de melhorar a qualidade dos serviços públicos de interesse da população, presta-se tão somente para acomodar amigos e cabos eleitorais para as próximas eleições municipais de 2020.
Além de impor verdadeiro desserviço ao Estado, com o desmonte da área técnica da Sepror e encarnando o ‘Papai Noel’ às avessas, o chefe da Casa Civil antecipou verdadeiro presente de grego, às vésperas do Natal, dado aos servidores que amanheceram demitidos e pior, cedendo os cargos técnicos para os quais estão qualificados, para outros que estão entrando pela janela da Compensa, sem qualificação comprovada, e sem sequer passarem pelo crivo de um simples processo seletivo, mínimo exigido por lei.
Enquanto isso, os verdadeiros aprovados nos concursos do Idam, da Sepror e da Adaf, sem padrinhos políticos e que, por óbvio, não servem aos propósitos eleitoreiros de 2020, continuam na fila da espera eterna, do descaso e da incompetência. Já enviei e aguardo resposta do Ministério Público Estadual, quanto às contratações irregulares autorizadas pelo governo, as quais, pela sentença judicial, devem ser anuladas e a autoridade competente responsabilizada.
*Deputado estadual (Progressistas)