Manaus – Mais uma decisão insana, injustificável, do atual governo do Amazonas, do novo, ao pretender ‘perdoar’ mais de R$ 1,7 bilhão, em dívidas já em execução judicial (R$ 879,2 milhões) e tantas outras em fase de recurso administrativo (R$ 877 milhões), apenas para beneficiar a Petrobrás e meia dúzia de empresas que atuam no setor de petróleo e gás da região.
A justiça e os órgãos de fiscalização e controle do Estado, Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público do Amazonas (MP-AM), todos juntos precisam se sensibilizar e agir rapidamente para evitar mais esse golpe cruel contra a população pobre do Amazonas, um verdadeiro crime de lesa-pátria baré.
É inaceitável, sob qualquer pretexto, a estúpida e absurda decisão de Wilson Lima e seu vice, Carlos Filho, de perdoarem dívidas bilionárias de empresas poderosas que gozam de inquestionável poder e capacidade econômica, todas multinacionais, em detrimento das finanças combalidas de um Estado paupérrimo, cujo governo incompetente não cansa de negar, por exemplo, míseros milhares de reais a adultos e crianças cardiopatas que sucumbem diariamente nas filas da morte dos hospitais públicos sem médicos, sem enfermeiros, sem remédios, e sem esperanças.
O balanço trágico da irresponsabilidade não deixa nenhuma dúvida. De um lado, ganham o governador, a Petrobrás e demais empresas bilionárias beneficiadas. De outro, perde a Saúde, perde a Segurança, perde a Educação, e perdem ainda os municípios e os órgãos públicos que também receberiam participação do ‘bolo’ roubado, e que, interessados diretos, sequer foram consultados.
*Deputado estadual (Progressistas)