A população idosa do Brasil em 2018 era de 28 milhões de pessoas, segundo o IBGE, e a expectativa do próprio instituto é de que, em 2030 o número de idosos chegue em 38 milhões de pessoas, por exemplo, é de que, pela primeira vez, a população idosa brasileira seja mais numerosa que a de crianças, passando dos 43 milhões. Então ensiná-los a usar as tecnologias não é bem um hobby, mas sim uma necessidade é imprescindível que os idosos aprendam a manusear um smartphone e todos os outros equipamentos tecnológicos, como TVs, computadores, aplicativos digitais, abrir esse universo digital para os idosos é assegurar que eles tenham uma vida mais independente, que possam realizar suas tarefas sem limitações e acima de tudo liberdade e novos conhecimentos.
O processo da inclusão digital acelerou por conta do impacto da pandemia vários idosos passaram a utilizar redes sociais e videoconferências para manter contato com seus filhos, netos, amigos e principalmente se informar.
A pesquisa também revela os aplicativos que os idosos mais usam no celular são as redes sociais 72%, bancários 45%, whatsapp é a rede social mais utilizada 92%, seguida do facebook 85% e youtube 77%.
Nessa era digital existe vários benefícios algumas delas: inclusão social, idosos que sofrem de depressão se beneficiam navegando em redes sociais ajuda a mantê-los conectados à sociedade. Diversão aprender a jogar na companhia de seus netos, escutar música, assistir filmes e programas são essenciais para o idoso. A relação entre o idoso e as novas tecnologias deve ser vista de uma forma positiva.
*Reitora do Centro Universitário Fametro, empresária, advogada e doutorando em Direito pela PUC/Campinas
