Após devorar caseiro, onça não voltará à natureza; veja atualizações do felino

A onça foi capturado na última quinta-feira (24), três dias após o ataque que matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos

Pantanal – A onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, em Mato Grosso do Sul, permanece em reabilitação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande (MS). De acordo com o último boletim médico, o animal está abaixo do peso ideal e apresenta comprometimento em alguns órgãos.

(Foto: Divulgação Saul Schramm)

O felino foi capturado na última quinta-feira (24), três dias após o ataque, e seguirá em tratamento até que apresente melhora no quadro clínico. No entanto, mesmo após a recuperação, a onça não será devolvida à natureza.

A previsão é que ela seja transferida para um recinto definitivo ou provisório, tão logo exames indiquem estabilidade e reversão da desidratação.

Em nota enviada à CNN, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que o futuro da onça será decidido em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) de Mato Grosso do Sul.

(Foto: Divulgação Saul Schramm)

“O animal deverá ser destinado a uma instituição mantenedora de fauna apta a recebê-lo e será incorporado ao Programa de Manejo Populacional da Onça-Pintada, coordenado pelo ICMBio”, disse o instituto.

O programa atua na conservação da espécie em todos os biomas brasileiros e visa assegurar a proteção de onças que, por alguma razão, não podem mais viver livremente em seu habitat natural.