Goiás – Após a morte de Lázaro Barbosa em confronto com a polícia na segunda-feira (28), as investigações prosseguem no interior de Goiás para esclarecer as suspeitas sobre a existência de um grupo que teria acobertado sua fuga ao longo de 20 dias.
Uma força tarefa das polícias civis de Goiás e do Distrito Federal continua na região do município de Águas Lindas por prazo indefinido, segundo informou o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda.
Entre as dúvidas que precisam ser esclarecidas está a origem dos R$ 4.400 encontrados pela polícia na mochila de Lázaro logo após o confronto. Um dos integrantes deste grupo é uma pessoa, também foragida e já identificada, que receberia o fugitivo em Brasília, para onde ele disse à ex-mulher que pretendia seguir.
Também nao foi divulgado pelos órgãos de segurança qual seria a atuação do fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, preso na quinta-feira (24) sob suspeita de facilitar a fuga de Lázaro, que teria passado cinco dias na chácara dele. “Acredito que pela quantidade de provas que temos contra ele, ele vai ficar no nosso presídio de segurança máxima”, disse o secretário de Segurança sobre o fazendeiro.
Segundo Miranda, o valor em dinheiro encontrado com Lázaro indica a presença de apoio. Lázaro foi pego com R$ 4.400 mil no bolso, uma pistola e um revólver. “O cerco não era só para um elemento, é para uma quadrilha que estava sendo desbaratada”.