Brasília – O nascimento do pequeno Bernardo, ocorrido no dia 4 de maio em Brasília, chamou a atenção da equipe médica e viralizou nas redes sociais por um motivo inusitado: o bebê veio ao mundo com o dispositivo intrauterino (DIU) da mãe preso à pele, na região do bumbum.

(Foto: Reprodução)
A imagem, registrada na sala de cirurgia e compartilhada pela ginecologista e obstetra Rafaela Frota em seu perfil no Instagram.
Segundo a médica, o DIU estava aderido à camada de vernix caseosa que é uma substância branca e gordurosa que recobre o corpo dos recém-nascidos e oferece proteção.
Amanda Gomes, mãe do bebê, utilizava o DIU hormonal Kyleena desde 2021 e não suspeitava da gravidez, pois o método interrompe o ciclo menstrual. A confirmação da gestação só veio após um episódio de sangramento intenso, que a levou ao pronto-socorro.
“Foi uma surpresa total. Eu fazia acompanhamento médico regularmente e nunca imaginei que pudesse engravidar com o DIU”, relatou Amanda.
Durante toda a gestação, Amanda foi considerada uma paciente de alto risco, com episódios de sangramento e necessidade de cuidados especiais.
Bernardo nasceu prematuro, com 35 semanas e 5 dias, mas saudável, sem necessidade de cuidados intensivos.
O caso gerou debates sobre a eficácia do DIU, mas especialistas reforçam que, apesar de ser um método contraceptivo altamente seguro, com eficácia superior a 99%, existe uma pequena margem de falha.