Ao R7, ele relatou que a família chegou ao hospital por volta de 3h30, com a esposa sentindo muitas contrações. “A gente deu entrada, passou pela triagem, e fomos encaminhados para a pediatria. A médica fez o exame de toque e constatou que tinha apenas 3 centímetros dilatados. Pediu que a gente aguardasse na recepção e, se a minha esposa voltasse a sentir contrações próximas uma da outra, ou se a bolsa estourasse, era para a gente avisar”, contou.
Ainda segundo Lopes. às 6 da manhã Regina começou a ter contrações de dois em dois minutos, e ele buscou ajuda médica. “Avisei a enfermeira, e ela disse que ia procurar alguém, mas não voltou. Às 7h voltei a reclamar com o pessoal, porque ela estava sentindo muitas contrações e não conseguia nem ficar em pé. Ela estava sentindo que o neném estava nascendo”, diz.
Nesse momento, Lopes levou a esposa para o banheiro, mas ela não conseguiu mais se levantar do vaso sanitário. “O neném parou de mexer e eu corri, desesperado, implorando socorro. Tive medo de perder a minha mulher ou o meu filho”, afirmou. Foi quando os residentes do hospital ajudaram o casal. “Ela estava sangrando muito e, mal chegou na sala, caiu e não conseguiu mais levantar. Meu filho nasceu às 7h56, enrolado no cordão umbilical e no chão”, contou.