Caseiro pede recompensa por informações em captura de Lázaro

Em carta à secretaria de segurança, defesa de Alain quer saber se informações foram suficientes para o resultado da operação

Goiás – O caseiro Alain de Santana, de 33 anos, estuda pedir uma recompensa ao secretário de segurança pública de Goiás, Rodney Miranda, pela colaboração que teria dado ao trabalho de investigação nas buscas por Lázaro Barbosa, morte na segunda-feira (28), baleado em confronto com a polícia.

Por meio de uma carta ao secretário de segurança pública, Rodney Miranda, o advogado do caseiro Alain Reis de Santana pediu informações sobre a colaboração de Alain para a captura de Lázaro. “Sabe-se que, desde o dia 25 de junho de 2021, Alain vem colaborado com a árdua missão dos órgãos de segurança pública para a captura de Lázaro, a qual restou cumprida na presente data”

Buscas por Lázaro chegaram ao fim após 20 dias de investigação em Goiás (Foto: Reprodução / Record TV)

“Assim, a defesa de Alain necessita saber se as informações prestadas a este órgão foram precisas o suficiente para o resultado da operação, a fim de que possa pleitear promessa de recompensa apresentada por particulares e empresários da região”, diz a carta.

Alain afirmou que sofreu ameaças de Lázaro Barbosa durante o tempo em que eles acobertaram o serial killer em uma fazenda na região de Girassol, em Goiás. “Sei onde sua família mora” teria dito o fugitivo, segundo o depoimento do caseiro antes da transferência deles para a cadeia pública de Águas Lindas de Goiás.

Segundo o secretário Rodney Miranda, Alain é um dos suspeitos de ajudar Lázaro Barbosa na fuga. Ele e o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, foram presos na noite da quinta-feira (24) e passaram por audiência de custódia na sexta-feira.

De acordo com Alain, durante a fuga, Lázaro teria passado cinco dias no local com a autorização do fazendeiro. Ele teria notado que havia comida a mais e ouvido de Elmi que o fugitivo chegaria para almoçar. Lázaro usava quartos diferentes e deixava o local sempre que percebia movimentações diferentes. Alain ainda afirma que viu o criminoso saindo da fazenda vestindo uma camisa social preta e calça escura.

O caseiro, que trabalha no propriedade há apenas 21 dias, disse que não avisou a polícia por medo do criminoso e do patrão. Segundo ele, o o próprio Elmi ordenou que não deixasse policias entrarem na fazenda.