Bahia – O delegado Marcos Tebaldi, que é coordenador do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), e o delegado Evaldo Costa, titular da delegacia de Dias D’Ávila, deram mais detalhes sobre as investigações em torno da morte da cantora e pastora gospel Sara Mariano. A polícia disse que o marido de Sara, Ederlan Mariano, planejou o crime há cerca de um mês.

(Foto: Reprodução Redes Sociais)
Tebaldi afirmou à TV Bahia que, segundo as informações dentro do inquérito toda a articulação para a morte de Sara começou dia 24 de setembro. A polícia acredita ainda na participação de outras pessoas no crime e disse que o marido da vítima tentou destruir o celular da esposa logo após seu desaparecimento.
“Ele estava com o celular dela no dia seguinte do desaparecimento, o que denota que ele tinha intenção de esconder todas as provas – que teremos meios de recuperar – mas ele tentou tirar de circulação, das redes sociais, o aplicativo que a mulher usava e todas as informações reproduzidas”, disse o delegado.
A polícia também aguarda laudos periciais e análises técnicas dos dados cibernéticos para entender melhor a causa do crime.
A cantora disse em um áudio enviado para sua irmã que ela descobriu a intenção do marido de comprar a arma após flagrá-lo em uma conversa com um homem, que seria responsável pela venda.
Ainda na conversa, Sara Mariano diz ainda que já tinha “entregado” o relacionamento com o marido a Deus e que tinha fé que “Jesus ia resolver”.
Sara Mariano, 35, estava desaparecida havia três dias. O corpo dela foi encontrado carbonizado em um local de mata às margens de uma estrada na região metropolitana de Salvador (BA). A cantora residia na capital baiana e viajaria para a cidade de Dias d’Ávila para uma apresentação. Sara chegou a divulgar um vídeo em que mostra que estava a caminho da cidade da região metropolitana.