‘Começaram as articulações um mês antes do crime’, afirma delegado

Família da cantora gospel desconfiava do envolvimento do marido, pois a cantora se queixava do comportamento do homem

São Paulo- Ederlan Mariano, de 38, confessou em um depoimento à polícia, ter mandado matar a sua própria esposa e cantora gospel, Sara Mariano, de 35. A mulher foi encontrada morta e com o corpo carbonizado na última sexta-feira (27), mas estava desaparecida desde terça-feira (24) à noite, quando saiu a caminho de uma suposta apresentação.

(Foto: Reprodução/ Instagram)

Segundo a polícia, o show agendado não existia, e o marido, que cuidava da agenda da esposa, teria inventado o evento para atrair a cantora até o local do crime. “Toda a articulação para o crime, pelas informações contidas no inquérito, começaram no dia 24 de setembro, ou seja, um mês antes da efetiva morte da vítima”, disse Euvaldo Costa, delegado responsável pela investigação do caso.

A família de Sara já desconfiava da participação de Ederlan no desaparecimento e morte da cantora. Em um vídeo, a mãe da vítima falou sobre as queixas da filha. “Ele está muito impulsivo, fazendo muita briga em casa. Se eu vou para a igreja, ele briga, se eu volto da igreja, ele está bêbado brigando. Quebra tudo dentro de casa”, contou Dolores Correia, mãe de Sara, sobre o que cantora dizia do comportamento do marido dentro de casa.

Agora, a polícia aguarda o resultado da perícia para determinar a causa da morte. E para avançar na investigação de outros envolvidos no crime. “Nós acreditamos na possibilidade de mais autores desse crime”, contou Euvaldo.

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