“Ele queria me matar”, diz ficante de passageiro de cruzeiro que caiu no mar

A mulher contou que o homem ficou com ciúmes depois de verificar algumas mensagens no celular dela

São Paulo – Vitória Bárbara Momenso, acompanhante de Carlos Alberto Mota Candreva, 32, que caiu do cruzeiro na madrugada do último sábado (30), revelou que o homem teria enviado mensagens a um amigo dizendo que pensava em matá-la. O passageiro do cruzeiro está desaparecido. As informações são do Metrópoles.

(Foto: Reprodução / Redes Sociais)

“Enquanto eu estava no banheiro, o Carlos pegou meu celular. Eu nem sabia que ele tinha a senha. Ele viu conversas minhas com outros homens e mandou print para amigos dizendo que estava pensando em me matar. Ele pretendia me matar”, afirma Vitória Bárbara Momenso. O envio das mensagens foi confirmado por pessoas próximas a Carlos.

Vitória ainda contou que não era namorada de Carlos e que a relação dos dois era de “ficantes”. Por esse motivo, segundo ela, os dois tinham o direito de se relacionarem com outras pessoas. Porém, ela disse que o homem tinha ciúmes e que ele queria um relacionamento fechado.

 

“Ele sempre dizia que eu não ligava para ele, que eu não reconhecia as coisas que ele fazia por mim. Fazia questão de jogar na cara isso. No momento que ele caiu, pouco antes do show do Alexandre Pires, ele quis retomar essa discussão. Eu falei: ‘Por favor, vamos curtir o cruzeiro’”, disse.

Vitória Bárbara diz que as últimas palavras de Carlos antes de se jogar foram: “Você duvida?”. “Tinha gente do lado, até tinha como alguém segurar, mas ninguém teve reação. Eu estava perto da escada, não tinha como correr atrás dele. Foi muito rápido”, afirma.

A mulher afirma que, anteriormente, Carlos já havia manifestado interesse em tirar a própria vida e se consultava com um psicólogo.

 

Já a família do homem culpa a mulher pelo incidente. A irmã de Carlos disse que Vitória é manipuladora e se aproveitava financeiramente da situação. ““O Carlos estava praticamente falido. Ela consumia ele financeiramente. A viagem foi ele que bancou, porque era um sonho dela. Ela não jogou ele, mas quem fez ele chegar a esse ponto foi ela”, diz Christiane Mota ao Metrópoles.