São Paulo – Duas semanas após ser submetido a uma cirurgia na laringe, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma reavaliação neste domingo (4) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O boletim médico, divulgado às 13h, diz que o exame de laringoscopia “se mostrou dentro da normalidade”.

(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
Lula foi operado no dia 20 de novembro após os médicos identificarem uma leucoplasia.
“O exame de nasofibroscopia mostra alterações inflamatórias decorrentes do esforço vocal e pequena área de leucoplasia na laringe”, disseram os médicos de Lula em 12 de novembro por meio de um comunicado.
A leucoplasia são lesões causadas pelo desgaste e inflamação das mucosas, principalmente por causa do tabagismo, da doença do refluxo e do consumo de álcool.
Com o tempo, a camada de tecido da região atingida pela leucoplasia vai sendo alterada e, em casos mais graves, pode se tornar um câncer. Por isso, quanto antes a pessoa identificar e tratar a lesão, melhor.
O petista teve câncer de laringe em 2011 e concluiu o tratamento no ano seguinte. Os médicos consideram que o tumor se encontra em remissão, ou seja, não reapareceu.
O presidente eleito foi acompanhado pelo cardiologista Roberto Kalil Filho e pelos otorrinolaringologistas Rubens Brito e Rui Imamura.
Após o exame deste domingo, Lula volta a Brasília amanhã para cumprir agendas do gabinete de transição.
Um dos compromissos será uma reunião com o conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, que vem ao país como enviado do presidente Joe Biden.