São Paulo- O influenciador evangélico Victor Bonato, fundador de um movimento religioso denominado como ‘Galpão’, foi preso, suspeito estuprar três mulheres que participavam da instituição que fica localizada em São Paulo. O influencer gravou um vídeo pedindo desculpas antes de ser preso. As informações são do site metrópoles.
(Foto: Reprodução/ Youtube)
As vítimas de 19, 20 e 24 anos de idade, procuraram a Delegacia da Mulher de Barueri em setembro para denunciar que o influenciador explorava sua “influência religiosa” para forçá-las a manter relações sexuais com ele.
Após a denúncia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) decretou sua prisão em 20 de setembro pela 2ª Vara Criminal de Barueri.
De acordo com as investigações, os crimes pelos quais Victor é suspeito teriam ocorrido entre janeiro de 2021 e agosto do mesmo ano, em locais diversos, incluindo a residência dele.
Pedido de perdão
Um dia antes de ser denunciado, o influenciador fez um comunicado em seu Instagram que conta com 146 mil seguidores, e afirmou que faria uma “desintoxicação das redes sociais”.
Após ser denunciado e um dia antes de sua prisão, Victor retornou às redes sociais para anunciar sua retirada da liderança do Galpão, justificando que estava dedicando tempo para sua própria cura espiritual. No vídeo ele afirma que fez ”coisas erradas diferente do que ele prega”, assista.
No mesmo dia, a instituição divulgou um comunicado afirmando que o influenciador não fazia mais parte do movimento religioso, sem mencionar as acusações de estupro.
A nota do Galpão declarava: “Alguns acontecimentos ferem diretamente o que o Galpão acredita e segue, fere a palavra e está em desacordo com o que Jesus nos ensina. Por esse motivo, ele foi afastado do Galpão.”
Uma semana depois, outra nota emitida pelo movimento religioso informou que o local passaria por uma “reforma” suspendendo suas atividades presenciais.
“Em razão da apuração dos fatos que estão sendo divulgados e de um novo tempo que Deus está nos direcionando, não teremos nosso encontro na terça-feira”, diz a nota.
Defesa
