São Paulo – A operadora de caixa Tayane Caldas, que teve o rosto tatuado à força pelo ex-namorado, em Taubaté, no interior de São Paulo, em maio de 2022, mostrou o antes e o depois das sessões feitas para a remoção da marca que a traumatizou.
A jovem começou o procedimento de retirada da tatuagem com o nome do ex, Gabriel Coelho, dias depois de ter sido sequestrada por ele a caminho do trabalho. Tayane passou cerca de 24 horas como refém do homem e foi amarrada, agredida e torturada. Além das marcas no rosto, ela teve tatuagens na virilha e no peito.
O período de espera entre cada sessão é de 30 a 40 dias. Por isso, a jovem conta que o processo para perceber que a tatuagem estava finalmente clareando foi longo. Enquanto isso, para tentar retomar a vida e esconder o nome daquele que deixou marcas internas e externas em sua vida, Tayane usava maquiagem. Para a vítima, o início do processo para a retirada da tatuagem “foi um alívio”.
Segundo a esteticista Cinthia Diaz, responsável pela remoção das tatuagens de Tayane, o procedimento pode ser doloroso, mas uma pomada anestésica pode ser aplicada.
A tatuagem feita nos seios — também com o nome dele — já foi retirada completamente. A da virilha foi 90% removida. E a expectativa é que, depois de mais algumas sessões, a do rosto também finalmente desapareça.
Em entrevista ao R7, Débora Velloso, mãe de Tayane, diz estar aliviada de saber que essas tatuagens não poderão ser mais vistas no corpo da filha. “Não ficaram nem com marca”, disse.
Na época do crime, Gabriel já tinha dois mandados de medida protetiva, que foram descumpridos, e ele foi preso.