Mulher de 30 anos morre depois de ter pescoço atingido por linha de cerol

Thaís Nunes de Oliveira era técnica em patologia e trabalhava na Unidade Básica de Saúde de Ceilândia

Brasília- A técnica em patologia Thaís Nunes de Oliveira, ferida por uma linha de cerol quando ia de morto do trabalho para casa em Ceilândia (DF), não resistiu aos ferimentos e morreu nesta terça-feira (12). Ela saía do trabalho de moto em 4 de fevereiro quando foi atingida no pescoço pelo objeto. Desde então, estava internada em estado grave no Hospital Regional de Ceilândia. A servidora pública do DF teve o pescoço atingido por uma linha chilena, tipo ainda mais cortante de cerol, proibida por lei na capital federal.

(Foto: IASES/ Divulgação)

No dia, uma viatura da polícia, que estava próxima do local do incidente, socorreu Thaís e a levou para o hospital quando a viu cair da moto. A 23ª Delegacia de Polícia Civil (P Sul) é a responsável pela investigação do crime.

“No dia seguinte, nós já conseguimos identificar dois estabelecimentos clandestinos, próximos ao local do fato, que comercializavam essas linhas de cerol, essas linhas cortantes. E fizemos a apreensão de milhares de carreteis dessas linhas. Com relação à autoria do fato, as investigações prosseguem”, afirma o delegado Petter Fischer Ranquetat, responsável pelo caso.

“Por enquanto não há nenhum indicativo de quem seria o autor”, completa Ranquetat. Ele lembra que soltar pipa com cerol é crime.

O que é cerol?

Cerol é a mistura de cola com vidro moído ou limalha de ferro utilizada nas linhas de pipas, papagaios ou pandorgas, a fim de torná-las instrumento cortante. O uso da substância é proibido no Distrito Federal desde 2018.

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