Rio de Janeiro- A família da menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, que foi estuprada e morta em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, disse que já suspeitava do homem preso pelo crime, neste domingo (10).
“Ele era o nosso único suspeito. Nunca tinha acontecido um crime desse aqui. Ele foi o último a ser visto no quintal”, relatou Monique Silva Roque, tia de Hadassa, em entrevista à Record Rio.
Segundo a tia da criança, o homem, que é primo da vítima, era conhecido na região por ser perigoso. “Ele cometia muitos delitos aqui. Entrou na casa de uma senhora, foi roubar e a estuprou também”, afirmou, acrescentando que o caso não teria sido registrado na polícia porque as pessoas tinham medo dele.
O portal R7 procurou a Polícia Civil, que não falou sobre essas acusações ou se outras investigações relacionadas ao suspeito estão em andamento.
Ele foi alvo de um mandado de prisão temporária, segundo a polícia, neste domingo. Na delegacia, ele confessou o crime.
A menina desapareceu de casa, na madrugada de sábado (9), quando a mãe deixou a criança com os irmãos, sob os cuidados da tia, para ir a uma festa.
Segundo a polícia, o suspeito disse em depoimento que Kemilly já estava morta quando a mãe dela retornou para a residência.
O corpo de Hadassa foi encontrado em um saco de ração na beira de um valão próximo à residência do suspeito. Ele foi cercado por moradores e agredido.
A Polícia Militar precisou ser chamada para levá-lo à delegacia. A investigação do caso continua para apurar mais detalhes sobre a ação criminosa.