São Paulo –Um vídeo que circula nas redes sociais, mostra uma mulher fixando um QR Code em uma lápide com a legenda “Agora você pode guardar as histórias e momentos especiais, em um só lugar”. Apesar do vídeo ser recente, a prática ocorre desde 2019 quando uma funerária em Jaú, São Paulo criou um projeto que “procura resgatar as histórias das pessoas que já morreram na cidade”. A empresa fixa QR Code nos jazigos e, através dele, é possível acessar uma página na internet com informações sobre o falecido. O vídeo que circula nas redes sociais foi aprovado por internautas que comentaram na publicação.
“Eu fiz isso no túmulo da minha filha. Ela faleceu por eu ter sofrido Negligência e Violência Obstétrica no Parto. Eu perdi o útero e sobrevivi por Milagre. Estou na justiça e fiz uma Lei que garante que as mulheres não sofram o que eu sofri e essa lei leva o nome da minha filha Lei Melissa. Foi Sancionada em toda Santa Catarina. Coloquei uma placa e o Qrcode para as pessoas entrarem no meu Instagram e ver toda a movimentação que eu fiz e faço. Tem informação da Lei, da minha gestação, de tudo”, disse uma seguidora na publicação.
Nome completo, data de nascimento, data do falecimento e, no máximo, uma frase curta. Normalmente é isso que fica na lápide da maioria das pessoas. Porém, alguns cemitérios e funerárias estão usando uma tecnologia bem simples para preservar o legado de quem já foi dessa “para uma melhor”. O ladrilho com QR Code é fixado nos jazigos e, através dele, o ‘curioso’ obtém informações sobre o falecido.
O método utilizado por muitos é uma maneira de manter viva a história da pessoa falecida, através das fotos, homenagens e lembranças de amigos e parentes.
Veja vídeo: