Porto Alegre – Seis pessoas foram indiciadas por envolvimento na morte de João Alberto Silveira Freitas, 40, morto espancado por dois homens brancos na véspera do Dia da Consciência Negra, em 19 de novembro. O caso aconteceu em Porto Alegre no Rio Grande do Sul e ganhou repercussão em todo o país.
O inquérito sobre a morte de João Alberto será entregue nesta sexta-feira (11) à Justiça do Rio Grande do Sul. De acordo com a delegada Nadine Anflor, a partir da análise das provas coletadas, é possível identificar que houve um exagero nas agressões impostas à vítima, resultado da fragilidade socioeconômica da vítima subjugada pelos indiciados.
O inquérito sobre a morte de João Alberto será entregue nesta sexta-feira (11) à Justiça do Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução)
“Seis indiciados por homicídio triplamente qualificado, três pessoas que já eram de conhecimento da imprensa, e que já estão presas, e outras três, que no final do relatório, são apontadas. Então, ao total, são seis pessoas indiciadas pelo homicídio triplamente qualificado”, informou Nadine Anflor.
Relembre o caso: Homem negro é espancado até a morte em supermercado no Brasil; Veja o vídeo
Três dos indiciados conhecidos da imprensa são os seguranças Giovane Gaspar da Silva, 24 e Magno Borges Braz, 30 e também a fiscal do mercado Adriana Alves, 51, funcionária que tenta impedir a gravação e que aparecem no vídeo principal sobre o caso. As outras três são Paulo Francisco da Silva, funcionário da empresa de segurança Vector, Kleiton Silva Santos, funcionário do mercado e Rafael Rezende, funcionário do mercado.
João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto por dois homens brancos no Supermercado Carrefour em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. As imagens da agressão foram gravadas por uma funcionária e circulam nas redes sociais. Clientes que frequentavam o supermercado acompanharam e viram toda a ação.
Veja vídeo:
