Rio de Janeiro – O vídeo em que uma mulher com uma máscara de cavalo aparece dançando entre crianças dentro de uma escola acabou viralizando nas redes sociais na última terça-feira (29) e resultou em muitas críticas e até demissões de diretores da unidade. A acusação é que a apresentação tinha era inadequada e com teor sexual.

(Foto: Reprodução / Redes Sociais)
A música que toca na apresentação se chama “Cavalo no cio” e é de autoria do DJ Wallace Santos. Originalmente, a letra da música diz o seguinte:
“Vem mulher, vem galopando, que o cavalo está chamando, olha os ‘cavalo’ voltando, olha os ‘cavalo’ voltando, olha os ‘cavalo’ no cio, cavalo taradão. O cavalo ficou danado, o cavalo tá de frente, o cavalo tá do lado, o cavalo ficou danado. Galopa de frente, galopa de lado, ela vai pra frente, ela toma, ela toma, ela vai pra trás, ela toma, ela toma.”
Na escola, a música e a dança foram apresentadas aos alunos do ensino fundamental. Um grupo independente ganhou uma licitação para fazer a apresentação. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, a apresentação foi inscrita como classificação livre em edital público em 2022. A secretaria repudiou o teor da dança.
O DJ Wallace Santos se manifestou após a repercussão do vídeo e contou que existe uma versão da música para menores de idade. Segundo ela, a música criada para as criança foi chamada de “Cavalo no sítio” e tem muitas diferenças da original. “Um ponto negativo que eu vou colocar é a versão usada na apresentação. Eu discordo. Existe uma versão voltada para o público infantil” disse.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, mostrou que recebeu o vídeo e afirmou que está indignado, além de repudiar o ato.
“Queria entender o que que se passa na cabeça de alguém que acredita que isso aqui é algo que possa ser apresentado para crianças. Eu reagi como qualquer pessoa lúcida que viu essa gravação, com muita indignação e com repúdio. Criança está na escola para estudar, para aprender, para desenvolver habilidades”, disse Paes.
Paes ressaltou que pretende endurecer as autorizações para que grupos independentes se apresentem nas escolas.