Rio de Janeiro – Um policial militar identificado como Jonas Barreto Santos foi preso em flagrante após atirar e matar o sargento Sandro Rocha em um bar, na frente da mulher e do filho de três anos da vítima. De acordo com o Uol, o crime aconteceu na noite de terça-feira (14) no interior de um condomínio em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro.

(Foto: Reprodução)
Uma câmera de segurança do estabelecimento flagrou toda ação. Nas imagens é possível ver que o sargento Sandro, que era lotado no 41º Batalhão (Irajá), estava sentado em uma mesa do bar do condomínio junto com a esposa, o filho de 3 anos e uma vizinha. No estabelcimento também tinhas outras pessoas.
Em um certo momento, o PM Jonas chega ao local e efetua um disparo no peito contra o sargento. A esposa da vítima, identificada como Juliana Silva, disse que o tiro foi para matar. De acordo com testemunhas, a vítima morreu na hora.
“Estávamos sentados no bar, esse rapaz passou, olhou para o Sandro e disse: ‘Lembra de mim?’ E deu um tiro no peito do Sandro na frente do meu filho de três anos. Ele deu para matar, a queima-roupa”, disse Juliana Silva ao UOL.
Ainda segundo o Uol, o cabo Jonas, autor do disparo, trabalhava no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE). Ele foi preso na mesma noite do crime e levado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso. Na quarta-feira (16), o homem foi transferido para o Batalhão Especial Prisional da PM, em Niterói (RJ).
Cabo Jonas (à esquerda) matou o sargento Sandro (à direta) com um tiro no peito (Foto: Reprodução)
Procurada, a PM informou que o policial “foi preso pelos agentes do 41º BPM e o caso foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar”. Já a DHC informou que o policial foi autuado em flagrante por homicídio.
“A perícia foi feita no local e diligências estão em andamento para esclarecer a motivação do crime”, informou a delegacia, em nota.
Briga antiga
A família da vítima esteve na manhã da quinta-feira (17) no Instituto Médico Legal (IML) para a liberação do corpo. Juliana Silva, esposa da vítima, afirmou que o marido e o outro policial tiveram há 3 anos um desentendimento envolvendo o cachorro que pertencia à família do autor dos disparos.
“Quando meu filho ainda era bebezinho, a Rafaela – mãe, esposa, filha, não sei – , desse rapaz, deixou o cachorro solto e ele avançou em mim e no meu filho. Ele [Sandro] botou o pé para nos proteger e ela, alterada, xingou ele de todas as formas, nisso o filho deles chamou o pai que veio correndo querendo agressão e eu me meti no meio dos dois. Mas não teve tiro, não teve faca, não teve agressão física”, contou Juliana.
Depois desse episódio, segundo Juliana, as famílias já se encontraram diversas vezes, sem terem novas ocorrências antes do assassinato do marido.
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