VÍDEO: pastora defende sexo oral e quebra tabus cristãos: “Saborear os frutos”

Ela explicou que a visão negativa de muitos cristãos sobre o sexo está ligada a uma religiosidade excessiva

São Paulo –A pastora e sexóloga Angela Sirino, em entrevista ao podcast PodCrê, falou sobre crenças presentes no meio cristão sobre sexualidade abordando os temas de sexo oral, anal e a submissão da mulher ao marido.

(Foto: Reprodução)

Ela explicou que a visão negativa de muitos cristãos sobre o sexo está ligada a uma religiosidade excessiva, que não reflete a verdadeira mensagem de Deus.

Para ela, a sexualidade no casamento é uma bênção, desde que vivida da forma correta. Angela citou passagens bíblicas que mostram como o sexo é abordado de forma natural e positiva, como no caso de Isaque, que teve uma esposa trazida para consolá-lo após a morte de sua mãe, e o conceito de lua de mel no Antigo Testamento.

A pastora também abordou práticas como o sexo oral, que, segundo ela, é descrito na Bíblia em Cantares 4:16, como a metáfora de “soprar no jardim” e “saborear os frutos”, sugerindo que essa prática é totalmente aceitável e até benéfica para a intimidade do casal.

Ela afirmou que muitas mulheres alcançam orgasmos através do sexo oral, e que isso pode melhorar a vida sexual do casal, levando a um prazer mais profundo e satisfatório.

“A Bíblia fala em Cantares 4:16: “Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Venha o meu amado para o seu jardim e coma os seus frutos excelentes!”. Se ele sopra com a boca no jardim de delícias, já dá aquela sensação. Aí, ela vai mais adiante e diz para o amado saborear os seus frutos. Isso é sexo oral. Tem muita mulher que não tem orgasmo genital, mas vai ter orgasmo através do sexo oral e, quando ela chega ao ápice com o primeiro orgasmo, ela automaticamente fica inchada com a genitália latejando. Quando o marido penetra, o prazer dela vai para o segundo orgasmo que é o melhor de todos e ela também passa a dar mais prazer para o marido”, explicou.

Em relação ao sexo anal, Angela destacou que, além dos riscos de doenças, como a endocardite bacteriana, a Bíblia indica que o sexo deve ser vivenciado de maneira natural, com a união do casal sendo o encaixe perfeito.

Ela explicou que a sodomia, de acordo com a visão cristã, é uma perversão sexual que envolve o uso do aparelho excretor, sendo, portanto, uma prática condenada.

“Biblicamente é deixar o uso natural da mulher. O uso natural foi feito para ser o encaixe perfeito e aí vem a parte da sodomia, que não é aquela interpretação que a grande maioria fala. Sodomia é perversão sexual usando o aparelho excretor”, resumiu a pastora.

Para Angela, o maior problema nos casais é a falta de comunicação e o desconhecimento da bênção que a sexualidade pode representar dentro do casamento.

Ela ressaltou que muitos casais, principalmente as mulheres, carregam crenças limitantes sobre o sexo, o que dificulta a vivência plena da intimidade.

Além disso, a pastora explicou que a mulher não precisa estar sempre disponível para o marido, mas deve entender que o sexo pode ser uma experiência prazerosa, e não um fardo.

A questão da submissão também foi abordada. Angela explicou que ser submissa ao marido não significa ser subjugada, mas sim apoiar a missão comum do casal, que é construir uma família saudável e equilibrada. E

Ela criticou a visão distorcida de submissão em algumas comunidades, onde as mulheres ficam dependentes dos maridos e criam um ambiente de conflito familiar. Para ela, entender o papel de cada um no lar é libertador e promove um relacionamento mais saudável e harmonioso.