Crônicas da alma: o legado imortal de Zenaldo Mota
Como disse Gabriel García Márquez: “A vida não é o que a gente viveu, mas o que a gente lembra e como a gente lembra de contar”. Neste espaço, onde o leitor tradicionalmente encontrava a vitrine social escrita por Zenaldo, hoje é ele o protagonista de sua própria narrativa. Com sua pena afiada e coração amazonense, transcendeu as páginas deste jornal, penetrando nos corações de seus conterrâneos. Ele não se limitou a documentar a sociedade, esculpiu-a, tornando-se protagonista das narrativas que escrevia.

(Foto: ilustração Euros Barbosa)
Zenaldo lançava tendências, cunhava novos termos, criando o ‘zenaldês’, e vivia de modo singular. Era um observador atento, capaz de captar as nuances da vida cotidiana e transformá-las em notícias que atualizavam seus leitores. Sua presença marcante e estilo inconfundível fizeram dele uma referência, não apenas como colunista social, mas como um verdadeiro cronista da alma amazônica.
No universo da comunicação, Zenaldo era um visionário. Antenado com as mudanças, especialmente a migração para a internet, levou sua página para as redes sociais e tornou-se um influenciador digital. Cobria os bastidores de eventos sociais e seu lifestyle, conectando-se de forma única com suas dezenas de milhares de seguidores. Sua habilidade em captar as nuances da vida cotidiana e transformá-las em notícias atualizadas garantia que ele permanecesse relevante e até indispensável.
Apaixonado pela natureza, mantinha suas raízes de homem do interior, renovando suas energias através de ‘flechadas’ (mergulhos, em seu glossário) nos rios da região, onde costumeiramente era o destino de seu deleite. Viajado, Zenaldo deu a volta ao mundo e rompeu fronteiras, conectando pessoas e lugares.
Hoje, a realidade se inverte. O que antes era fonte jornalística e de inspiração, agora se torna o objeto da notícia. Neste memorial, celebramos não apenas o profissional, mas o homem que viveu intensamente e que regeu a sociedade por mais de duas décadas.
Do alto, Zenaldo certamente observa o ‘trancetê’ (movimentação, confusão, em seu zenaldês), sabendo que seu legado de otimismo continuará a influenciar e inspirar. Sua presença etérea permeia no capítulo da comunicação, guardada com o carinho e o respeito que ele merece, perpetuando o impacto de suas palavras e ações.
Saudosamente,
Seus amigos.
Trabalhar com Zenaldo no Diário foi uma festa… e eu só gosto assim. Generoso e bem humorado, ensinou a arte de ser autêntico em um mundo nem tão autêntico assim. Foi mestre nos salões, frequentava com total alegria e, me arrisco em escrever aqui que, entre suas várias funções nessa vida – ele trabalhou sem parar desde sempre -, foi a de colunista social o seu maior prazer, na qual labutou até o fim… lá da UTI. Bravo!!!!!! Era sempre gentil com mamãe, me derrubava… e quando me apoiou em algo que eu também achei que exagerei, teve aquele olhar de “não faça mais”, como um amigo de verdade se posiciona. Flechou meu coração!!!!! Descansou com total dignidade, bem assistido e cercado da família e dos bons amigos, como convém aos seres de boa energia.
Alexandre Prata
Jornalista e colunista social
Quero sempre lembrar do Zenaldo como uma pessoa verdadeira, especial e alegre que ele foi na minha vida e na vida de todos que o conheceram, foi um amigo de longa data e juntos vivemos bons momentos que carregarei aqui dentro do coração e vou celebrar todos os dias a alegria por tê-lo conhecido e a sorte de ter sua amizade por tantos anos!”
Candida Barbosa
Chefe de Cozinha e empresária
“O festejado colunista Zenaldo Mota, deixa uma legião de admiradores, exemplo de lealdade, competência e simplicidade. Foi um amigo exemplar. A morte de Zenaldo nos coloca em luto por tempo indeterminado! Zenaldo se tornou uma grife ao revolucionar o espetáculo do comunismo social por mais de vinte anos. Viva Zenaldo e sua irreverência!”
Arquimedes Lima
Advogado e empresário
Simplicidade é uma das formas mais incríveis de sofistica-ção! Meu amigo irmão querido Zenaldo Mota era muito refinado em sua humildade. Hoje está em outro plano, mas sua presença seguirá forte e, certamente, nos influenciará ainda por muitos anos. Que descanse na mesma paz e alegria que sempre nos transmitiu.
Z Selva, no Cosmos!
Zeca Nascimento
Empresário
O tripé – Amizade, Alegria, Profissionalismo – que sempre nortearam a vida do meu amigo Zenaldo Mota. Era incrivelmente disciplinado. Cumpria os horários dos compromissos como uma religião, porém, creiam, tudo era feito com leveza, de maneira divertida, na brincadeira! Se Zena prometia, cumpria! Ele era mestre em ir em três ou quatro festas, em uma noite e dava conta! Amigo leal e sempre pronto para tudo: da viagem ao cervejão! O Céu está em festa. Tenho certeza. Cá Neste Plano a saudade será para sempre.
Mazé Mourão
Jornalista, colunista social e escritora
“Zenaldo, era a personificação da alegria, era criativo, festeiro, viveu à vida intensamente como ninguém, tratava as pessoas com igualdade, o rico, o pobre, por isso ele era muito querido em nossa cidade, era amigo, e prezava suas amizades, eu pensando e falando com outros amigos eu disse, Zenaldo Mota, foi único e especial, jamais existirá outro igual”
Iriane Câmara
Empresária
Sua influência transcendeu os jornais, tocando os corações dos amazonenses. Zenaldo não apenas documentou a sociedade; ele a moldou, tornando-se o protagonista de suas próprias narrativas, lancando tendências, criando vocabulário próprio e vivendo a vida de modo peculiar. Suas memórias e contribuições são eternas, um legado de otimismo que continuará a inspirar gerações
Pedro Côrtes
Colunista social
“A tristeza é profunda pela partida do nosso querido Zenaldo Mota. Perdemos um colega, um amigo, um profissional exemplar e um ser humano maravilhoso. Zenaldo foi um verdadeiro mestre do humor, sempre nos arrancando risadas e trazendo leveza para nossos dias corridos. Sua presença era tão contagiante que fica dificil imaginar nossa rotina sem ele. Mas ao mesmo tempo em que sentimos ata, devemos lembrar que Zenaldo partiu para a casa do Pai Eterno, onde não há dor, tristeza ou sofrimento”
Júlio Ventilari
Jornalista e colunista social
Zenaldo Mota, meu amigo de mais de quarenta anos se foi. Não teremos mais suas flechadas domingueiras carregadas de bom humor.
Perdi um amigo querido e um parceiro dos meus idos e bons tempos de cervejei-ro, quando aprontávamos poucas e boas. Depois, Zena virou colunista nos mais requisitados e elegantes salões da nossa Grande Manaus, onde brilhou intensamente com sua alegria constante e descontração. Mister Z agora está brilhando na eternidade junto a outros tantos amigos que já se formam. A foto é de 1984, quando ele tinha 25 anos. A vida segue. Zenaldo agora é luz!
Pedrinho Aguiar
Jornalista e colunista social
Zenaldo Mota
In memorian
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David Tadros

(Foto: Reprodução / Instagram)
Garcitylzo Junior

(Foto: Reprodução / Instagram)
Zenaldo Mota e Zeca Nascimento
Zenaldo Mota e Waisser Botelho
Zenaldo Mota e Carlos Aguiar
Zenaldo Mota e Mazé Mourão
Zenaldo Mota e Izete Bacry, parceira do mercado imobiliário
Zenaldo Mota e Nelson e Dirce Nunes
Zenaldo com a grande amiga Ana Simões Montenegro
Zenaldo Mota e Odenir Machado, Sônia Jinkins, Rita D’Antona, Alberto Lobato e David Tadros
Zenaldo e Ana Maria Garcia
Os três melhores amigos de Zenaldo Mota: Pedro Côrtes, Iriane Câmara e Hildebrando
Zenaldo Mota e Dudu Brandão
Zenaldo Mota e Doutora Adelaide Portela que cuidou do amigo até seus últimos dias
Zenaldo Mota e Pedro Côrtes que não o deixou desistir de escrever esta coluna
Zenaldo Mota e Candida Barbosa que cumpriu a promessa de transformar sua despedida em momento de alegria
Charge de Jack
Agora , você que tanto gostava de viajar, pode voar com a leveza de quem aqui, neste plano, só espalhou amor e alegria. Segue em paz, amigo querido, com as palmas de todos nós, depois de assistirmos ao espetáculo da sua vida, Z.