Manaus – O Amazonas registrou o maior saldo do emprego formal do ano em agosto, com 5.354 postos que seguem em alta puxados pelos serviços, que representaram mais da metade do resultado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta sexta-feira (27). No País foram criados 232,5 mil postos.

(Fonte: Caged / Ministério do Trabalho)
No total foram contratados 27.276 trabalhadores com carteira assinada 21.922 desligados no mês, resultado puxado pelos serviços, com saldo de 2,5 mil vagas, seguido pela indústria, que registrou 1,2 mil postos. O comércio ficou em terceito lugar, com 1.084 vagas e a construção civil 256 postos. O resultado de agosto também superou de igual mês do ano passado no Amazonas, quando atingiu 4.553 vagas.
No Brasil, o mercado de trabalho criou 232.513 o número de postos de trabalho, número 0,49% maior do que o observado no mês anterior. No acumulado do ano, período compreendido entre janeiro e agosto, já foram geradas 1.726.489 novas vagas, segundo o MTE.
Segundo o Novo Caged, o emprego cresceu em todos os Estados e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para o setor de serviços, que gerou 118.364 postos no mês. A indústria gerou 51.634 postos, principalmente na indústria de transformação (50.915 postos), seguida pelo comércio, que registrou 47.761 novos empregos. A construção civil criou 13.372 postos, e a agropecuária gerou 1.401 novos empregos.
Os dados também revelam que 119.317 dos postos foram ocupados por mulheres e 113.196 por homens. A faixa etária entre 18 e 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos), e os trabalhadores com ensino médio completo registraram o maior saldo (154.057). Quanto à raça/cor, a maioria dos empregos foi gerada para pardos, com um saldo de 204.407 novos postos no mês.
De janeiro a agosto, o emprego permaneceu positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todos os Estados. O setor de serviços teve a maior geração de empregos no ano, com um saldo de 916.369, seguido pela Indústria, que criou 343.924 postos de trabalho. A construção civil gerou 213.643 empregos, o comércio, 169.868, e a agropecuária, 82.732 empregos formais.