Manaus – O projeto Serasa na Estrada, que estacionou em Manaus na terça-feira (20), segue atendimento até sábado (24), na Praça da Matriz que fica na Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro da capital. Nos dois primeiros dias de atendiemento, foram concedidos mais de R$ 3,1 milhões de descontos.
Quem compareceu, conseguiu negociar suas dívidas presencialmente no caminhão. É o caso da Rita dos Santos Rodrigues, que conseguiu desconto de 99% em uma dívida no valor de mais de R$ 11 mil, que tinha há 10 anos e que com a negociação passou para R$ 35,98.
“Fiquei muito contente. Agora, é seguir a vida com menos uma dor de cabeça”, frisa.
Nesta sexta-feira (23), o atendimento no caminhão acontece das 9h às 18h, e no sábado (24), das 9h às 13h. O Serasa na Estrada já percorreu 19 cidades brasileiras, levando uma série de serviços gratuitos à população, como consulta de pontuação de crédito, negociação de dívidas e solicitação de empréstimos e cartões de crédito.
A especialista em Educação Financeira da Serasa, Clara Aguiar, ressalta que a procura no primeiro dia foi bastante positiva, o que demonstra o interesse da população amazonense em resolver a vida financeira e com isso se organizar melhor.
Ela destaca que as pessoas que não puderem ir até o local onde o caminhão está estacionado para o atendimento presencial, podem acessar o site www.serasa.com.br ou baixar o aplicativo. “Todos os serviços e ofertas oferecidos presencialmente também estão disponíveis nos canais digitais da Serasa”, disse.
Cenário
O Amazonas possui 1.527.467 de pessoas inadimplentes, o que corresponde a 51,41% da população. A capital concentra grande parte. São 1.080.222 de pessoas nessa situação, cujas dívidas somam mais de R$ 5,6 bilhões. Em média, cada devedor da capital tem R$ 5.228,00 em débitos.
A maior parte das dívidas no Amazonas está concentrada em três setores: Varejo (27,71%), Bancos e Cartões (24,96%), e Utilities, contas básicas de água, luz e gás (16,29%). Entre as faixas etárias mais inadimplentes, destaca-se o grupo entre 26 e 40 anos (35,8%), seguidos pela população entre 41 e 60 anos (35,1%) e pessoas acima dos 60 anos (15,1%) e até 25 anos (14%).