São Paulo – O Brasil criou 196.966 postos de trabalho com carteira assinada no mês de janeiro, mostram informações divulgadas nesta segunda-feira (6), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
O resultado positivo do mercado formal de trabalho coletado todos os meses ocorreu a partir de 1.854.557 contratações e de 1.657.591 demissões no mercado formal. Os números, no entanto, ainda podem ser revisados pelo governo.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2022, são 770.593 novas contratações com carteira assinada no Brasil, com 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos (com ajustes até abril de 2022).
De acordo com o indicador, a quantidade total de vínculos celetistas ativos no mês contabilizou 41.448.948 vínculos, o que representa um volume quase 0,5% maior em relação ao estoque do mês anterior.
As atualizações recentes têm mostrado defasagem nos dados do Caged. Somente em 2020, as revisões indicam que foram cortados mais de 190 mil postos de trabalho com carteira assinada, ante 142.690 contratações anunciadas inicialmente.
Os dados positivos da contratação formal surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o desemprego figura no menor nível desde 2015, mas ainda atinge 10,5% da população, o equivalente a 11,3 milhões de profissionais.
No mês passado, os dados apontam para saldo positivo no nível contratações em quatro dos cinco setores econômicos, com destaque para o ramo de serviços, responsável pela abertura de mais de 117 mil postos formais em abril.
O saldo positivo foi distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+39.610 postos com carteira assinada).
Também contrataram mais do que demitiram o comércio (+29.261 postos), a indústria (+26.378 vagas formais), concentrado na indústria de transformação (+22.520 cargos) e a construção (+25.341 empregos).
Por outro lado, o segmento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura amargou 1.021 demissões a mais do que contratações ao longo do mês de abril, de acordo com as informações apresentadas pelo Caged.