Comércio do AM fecha 2023 com alta de 3,1%, a oitava maior do País

IBGE aponta crescimento acima da média do País enquanto as receitas subiram 4,6%

Manaus- O Amazonas registrou a oitava maior alta nas vendas do comércio varejista, em 2023, ao crescer 3,1%, bem acima da média do País, de 1,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Foto: Francisco Rodrigues GDC/ Arquivo)

O resultado foi consolidado após o fechamento da PMC de dezembro, quando o setor no Estado cresceu 1,5% e fechou com alta de 3,1% sobre igual mês do ano anterior, enquanto que a média do País nesse período foi de queda de -1,3%.

Já na receita nominal das vendas, o setor varejista do Amazonas cresceu 4,6%, no ano passado, a nona maior alta do País e ficou um pouco acima da média nacional, de 4,1%, segundo o IBGE. Em dezembro, as receitas do setor no Estado fechou com alta de 1,8%, também acima da média nacional estável, com 0,1%.

E no comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, além de material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 3,4%, em 2023, a sexta maior alta entre as Unidades da Federação e acima dos 2,4% da média do País. Esses dados foram consolidados com o fechamento de dezembro, quando esses segmentos no Estado fecharam com pequena retração de -0,3%, enquanto que a média brasileira registrou queda de -1,1%, apontou o IBGE.

Nacional

De acordo com o instituto, no Brasil, a queda de -1,3% em novembro para dezembro representa o segundo resultado efetivamente negativo (fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%) e de maior amplitude do ano de 2023, resultado que reflete um perfil disseminado intersetorialmente, com seis atividades em queda.

Segundo o IBGE, o crescimento nacional do varejo de 1,7% sinaliza um desempenho superior a 2022 (1,0%), que havia sido o menor crescimento na série positiva iniciada em 2017, incluindo também todo o período de pandemia, a partir de 2020.

Como resultado, o setor fechou o sétimo ano consecutivo com ganhos e com desempenho superior a 2022 (1,0%), que havia registrado o menor resultado desde 2016. No varejo ampliado, o resultado foi positivo em 2,4%, invertendo trajetória negativa de 2022 (0,6%), primeiro ano a acumular perdas desde 2020.

Sete das onze atividades, no âmbito do comércio varejista ampliado, acumularam ganhos em 2023: Veículos e motos, partes e peças (8,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), Combustíveis e lubrificantes (3,9%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%).

Quatro atividades terminaram 2023 com perdas em relação a 2022: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e Material de construção (-1,9%).