Manaus – O Pix comemorou três anos de existência no final de 2023 e já promoveu mudanças significativas na vida dos brasileiros e das empresas. O volume de transações pela modalidade aumentou em sete vezes.
Na VR, ecossistema de negócios em mobilidade, gerenciamento de capital humano, benefícios em alimentação e soluções financeiras, a mudança iniciou em dezembro de 2023 em um formato híbrido de pagamento (com uso do código de barras e do QR Code para o pagamento instantâneo) para uma base de clientes-teste. Entre janeiro e março de 2023, toda a carteira já havia feito a migração para o novo modelo, cerca de 85 mil empresas-clientes. Desde então, os pagamentos exclusivos por códigos de barra passaram a cair cerca de 15% a cada mês, abrindo espaço para o Pix. Em agosto, 25% da base já optava pelo pagamento exclusivamente. Apenas 1% daqueles que adotaram o pagamento instantâneo expressaram o desejo, em algum momento, de retornar ao modelo de boleto híbrido.
Segundo Renato Teixeira, diretor-executivo, a modalidade Pix é um avanço significativo, especialmente para os pequenos e médios negócios, porque simplifica e adiciona tecnologia no dia a dia.
A grande vantagem de pagamento com Pix para as empresas contratantes dos serviços, seja de alimentação, seja de refeição ou mobilidade, é o crédito disponibilizado para os funcionários no mesmo instante. Antes, o pagamento era feito segundo os prazos de transferências bancárias em dias úteis. Além disso, em situações, de um novo empregado contratado ou perda de cartão, para citar exemplos, havia a necessidade de aguardar o próximo vencimento ou virada de folha de pagamento para fazer um novo crédito. A economia também é significativa para a empresa, uma vez que não há mais o custo da taxa de emissão de boleto.
O Pix também é utilizado em outras modalidades, como os reembolsos. Os estabelecimentos comerciais que recebem os pagamentos dos clientes com os cartões também são creditados pela modalidade. Entre janeiro e outubro de 2023, dobrou o volume pago aos comerciantes. Desde o início das operações com o PIX, em 2020, o ecossistema da VR já movimentou mais de R$17 bilhões em pagamentos e recebimentos com essa modalidade.
Mas ainda existem desafios. Parte das empresas que ainda não adotaram ao pagamento com Pix são as grandes companhias, pois ainda não têm uma chave cadastrada ou, até mesmo, seus sistemas não têm a modalidade reconhecida para o recebimento.