Manaus- O emprego com carteira assinada no Amazonas registrou saldo de 4.739 vagas em julho, o segundo melhor resultado do ano, abaixo apenas de junho, com 5.083 postos, resultado puxado pelo setor de serviços. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quarta-feira (28), que apontou criação de 188 mil vagas em todo o País.

(Foto: Divulgação/ Semcom)
Em julho foram contratados 26.037 trabalhadores e desligados 21.298, o que resultou no saldo acima dos 4,7 mil postos, quase a metade somente no setor de serviços, que fechou com saldo de 2.241 vagas, a maioria nos segmentos informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, ou 82,8% do total.
O comércio foi o segundo maior contratador, com 1.125 postos, seguido pelo setor industrial, com saldo de 842 vagas, a maioria (781) no segmento da indústria de transformação.
O resultado de julho de 2024 também supera em 39% o de igual mês do ano passado, que somou 3.407 postos. No ano, o saldo do emprego formal no Amazonas soma 24.226 vagas, resultado de 165.448 contratações e 141.222 demissões, variação relativa de 4,68%. Nesse recorte, os serviços também lideram as contratações, com saldo de 69.648 postos, seguido pelo comércio, com 36.600 vagas e a indústria, cujo saldo alcançou 22.572 postos.

(Foto: Divulgação/ Caged)
Nacional
Em todo o País, o mercado formal registrou saldo de 188.021 postos de trabalho, em julho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada.
De acordo com o Ministério do Trabalho, em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no País um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho. Com isso, o estoque recuperado para o Caged em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.
Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.