Manaus – O setor de serviços do Amazonas fechou o ano passado com o terceiro menor crescimento do País, ao evoluir apenas 2,4%, bem abaixo da média nacional, que atingiu 8,3% e ficou atrás apenas do Acre, com 1,0% e do Distrito Federal, que retraiu -1,6%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil)
Já a receita nominal do setor no Amazonas cresceu 8,9%, no ano passado, a segunda menor taxa do País, atrás apenas do Distrito Federal, com 8,4%, enquanto que a nacional cresceu 15,5%, em 2022. Em dezembro, o Amazonas foi o único Estado a apresentar queda da receita, ao encolher -2,7% e a média do País cresceu 11,7%.
De acordo com o IBGE, em dezembro de 2022, o volume de serviços no Brasil cresceu 3,1% frente a novembro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor de serviços ficou 14,4% acima do nível de fevereiro de 2020 e alcançou patamar recorde na série histórica, iniciada em 2011.
No acumulado acumulado de janeiro a dezembro de 2022, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços no País cresceu em quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 62,7% dos 166 tipos de serviços pesquisados.
A contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,3%). Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,7%); de prestados às famílias (24,0%); e de informação e comunicação (3,3%).
Em sentido oposto, o setor de outros serviços (-2,1%) registrou a única taxa negativa do indicador acumulado no ano.
No comparativo entre dezembro e novembro, houve altas em 22 das 27 Unidades da Federação, acompanhando o avanço (3,1%) observado no Brasil. O impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (5,0%), seguido por São Paulo (0,8%), Minas Gerais (4,6%) e Distrito Federal (13,4%).