Na passagem de agosto para setembro, houve queda de 7%, mas explicada pelos dois dias úteis a menos do mês passado. Na média, o ritmo diário de setembro (9.200 veículos) ficou um pouco acima do apurado no mês anterior (9.100).
No acumulado desde o primeiro dia do ano, o mercado segue no terreno negativo, porém com a queda, que estava em 8% até agosto atenuada para 4,7%. De janeiro a setembro, 1,5 milhão de veículos foram vendidos no Brasil.
Ainda que o fornecimento de componentes eletrônicos continue irregular, as paradas de produção nas montadoras tornaram-se menos frequentes. Assim, a indústria consegue aumentar as entregas ao consumidor comum e locadoras de carros. A redução das alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) também ajuda a dar sustentação ao mercado em meio ao impacto dos juros mais altos nos financiamentos.
Só no segmento de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, as vendas tiveram, em setembro, alta de 26,8% no comparativo interanual, somando 180,4 mil unidades no mês passado.
No mercado de caminhões, as vendas, de 11.100 unidades no mês passado, tiveram queda de 4% na comparação com setembro de 2021, enquanto as entregas de ônibus mais do que dobraram (alta de 112%) na mesma comparação, para 2.400 unidades.