Manaus – Para fazer frente ao desgoverno de Bolsonaro, os docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) irão participar da greve geral da Educação nesta quarta (2) e quinta-feira (3). No Amazonas, o ato de caráter nacional contará com atividades nos campi da capital e das unidades fora da sede.
A manifestação conjunta levará para as ruas professores, estudantes e técnicos em Educação contra todos os ataques do governo federal à área como os cortes nos orçamentos das Instituições Federais de Ensino (Ifes), de bolsas de pesquisas e a tentativa de mercantilização da universidade pública com a aplicação do projeto ‘Future-se’, que já foi rejeitado por 34 das 63 universidades brasileiras, entre elas a Ufam.

A manifestação conjunta levará para as ruas professores, estudantes e técnicos em Educação (Foto: Divulgação)
Programação
No campus da Ufam de Manaus, no dia 2, das 7h às 9h, está prevista uma panfletagem no Bosque da Resistência (em frente à Ufam). Às 9h, no Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS) será realizada uma assembleia comunitária para debater a situação da universidade pública, e às 18h ocorrerá o festival ‘Aqui Se Respira Luta’ com as bandas Casa de Caba, Pacato Plutão, Alaídenegão e Gramophone, no estacionamento do IFCHS. No dia seguinte (3), a programação inclui mobilização no Bosque da Resistência, às 7h, e assembleia dos técnicos-administrativos em Educação, às 9h.
No Instituto Educação, Agricultura e Meio Ambiente (IEAA), em Humaitá, na manhã do dia 2, os professores realizarão um plenário ampliado com o tema ‘Por que estamos em greve?’. No período da tarde ocorrerá o debate “Para onde caminha a universidade pública?”, para tratar sobre o projeto ‘Future-se’, do Ministério da Educação (MEC). O encerramento será feito com uma atividade cultural. Na quinta-feira (3), pela manhã, será realizado o ‘Café da Manhã Político’ e, no período da tarde, uma apresentação sobre os cortes do governo a bolsas de pesquisa e projetos.
No Instituto Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET), às 11h, ocorrerá panfletagem e mobilização nas salas de aula. De 11h às 13h será realizada uma roda de conversa e música na área de convivência. Das 14h às 17h os docentes farão panfletagem e mobilização. De 17h às 20h está prevista a atividade cultural. No dia 3 ocorrerá a mesa redonda ‘Educação, o que eu tenho a ver com isso?’, das 11h às 13h e das 17h às 19h. A programação será finalizada com atividade cultural.
A programação tem o apoio da Adua (Foto: Divulgação)
No Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), em Parintins, no dia 2, ocorre a atividade ‘Análise da conjuntura e o futuro da Educação pública no Brasil’. No dia seguinte serão realizados: tour pela universidade (8h-9h); feira de artesanatos (8h-17h); oficina de dança (9h-11h); jogos e brincadeiras (14h); mesa redonda/debate sobre os impactos do programa ‘Future-se’ na Universidade pública (15h-18h); teatro/místicas (18h-20h), e exibição do filme ‘Que horas ela volta’ (20h-22h). A programação é do Movimento Estudantil do ICSEZ e tem o apoio da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua).
Em Benjamin Constant, no Instituto Natureza e Cultura da Universidade do Estado do Amazonas (INC/Ufam), a programação do dia 2 inclui: de 8h30 às 10h30 e 14h às 16h plenária ‘Situação das IFEs no cenário atual (motivos da paralisação)’; 10h30 às 12h e 16h às 18h, roda de conversa (relato de experiência do professor Widney de Lima). No dia 3 estão previstas as seguintes atividades: 8h às 10h, café da manhã político ‘Mexe com a gente não!’; 10h às 12h, roda de conversa com o diretor do INC; e 14h às 17h, momento cultural e político.