Manaus – Durante a bateria de exames para a retomada de treinos, o Fast Clube detectou, pelo menos, 10 casos de coronavírus no plantel. Entre os infectados, está o técnico Ricardo Lecheva, além de nove jogadores do Rolo Compressor. A equipe se prepara para disputar a divisão de acesso do Brasileirão, a Série D.
Os diagnosticados foram: o zagueiro Guilherme Moller, os meias Dadá, Igor e Dênis Pedra, além de Charles, dos atacantes Daivison e Geraldo e dos atletas da base, Flávio Henrique e Matheus Alves. Quatro atletas vão ser testados novamente na próxima sexta-feira (14) e os restantes farão novos exames somente na quarta-feira (19).
Com a data de estréia programada para o dia 19 (ou 20) de setembro, o médico do clube, Carlos Feitoza, supervisionou os trabalhos. Ele explicou como foi feito o procedimento e qual teste foi realizado. Segundo ele, a tecnologia ajudará na precisão dos resultados.
“Foi realizado o teste de anticorpos totais para Covis-19. Este exame somente é feito no laboratório CDL, que é um dos nossos patrocinadores. Coletamos, também, sangue para avaliarmos a testosterona, vitamina D, VHS e PCR de todos os atletas. É uma tecnologia que reúne em um único teste os três anticorpos. Isso faz com que as concentrações destes anticorpos aumentem os níveis de detecção precoce da covid-19. A sensibilidade de detecção é de 99%.”, disse Feitoza.
O treino
Mesmo sem o treinador Ricardo Lecheva, o Fast iniciou os testes físicos no campo da Ulbra, Zona Sul de Manaus, na última segunda-feira (10). Os jogadores que não foram diagnosticados com o coronavírus, estão treinando sob o comando do auxiliar técnico, Igor Oliveira.