São Paulo – Cauly foi o destaque do Bahia em 2023 e viveu a melhor temporada da carreira, com dez gols e nove assistências. A atuação colocou o meia de 28 anos na mira do Palmeiras, que está disposto a investir cerca de R$ 24 milhões para tê-lo em 2024.
Mas quem é o jogador? Conheça um pouco mais sobre o brasileiro, que havia atuado somente na Europa antes de chegar ao tricolor:
Cauly nasceu em Porto Seguro, na Bahia. Mas mudou-se para a Alemanha aos 11 anos para acompanhar a mãe e o padrasto.
Nos primeiros dois anos, teve dificuldade de adaptação, por sentir saudade do Brasil. Chegou a andar com um dicionário na mão. Aos poucos, conseguiu se acostumar com o novo idioma, clima e cultura.
Uma das curiosidades da vida de Cauly é que ele morou em um castelo. O padrasto dele trabalhava em um que recebia eventos e a família teve de viver no local de trabalho do padastro.
Cauly foi revelado pelo Colônia, da Alemanha. Lá, ficou até os 19 anos e conquistou alguns títulos, como a Copa da Alemanha, em 2012.
O meia estreou profissionalmente em 2014, com 19 anos, quando foi transferido para o Fortuna Köln, também da Alemanha. Foram 87 jogos e 17 gols nos dois anos que ficou na equipe. Em maio de 2017 foi transferido para o MSV Duisburg, também na Alemanha. Ficou dois anos no clube, entrou em campo 55 vezes e marcou dez gols.
O último destino alemão do meia foi o Padeborn, em 2019. Em 2020, ele migrou para a Bulgária, jogou pelo Ludogorets. O sonho era jogar os campeonatos europeus, especialmente a Champions League. Lá, ficou por três anos. Foram 115 jogos, 27 gols e 21 assistências com a equipe búlgara. Não chegou à Champions, mas disputou a Europa League.
O clube é onze vezes consecutivas campeão Búlgaro e Cauly participou das últimas três conquistas. Foi na Bulgária o meia conheceu Cicinho, também contratado pelo Bahia neste ano. O lateral-direto ajudou Cauly a escolher o tricolor e, posteriormente, a planejar a chegada e estadia no Brasil.
O meia chegou ao tricolor em fevereiro, realizou o sonho de jogar no país em que nasceu e, de quebra, conquistou o título baiano.A empolgação da família e a conexão com o Bahia ajudaram na escolha. Apesar das memórias da infância, Cauly admite que ainda fala e escreve melhor em alemão do que em português.