Manaus – Dia 25 de junho, última rodada da primeira fase da Copa do Mundo, Suíça como oponente… Estas condições são familiares para a seleção de Honduras. Por incrível que pareça, a data, a circunstância e a adversária de ‘La H’ são as mesmas de 2010, quando foi eliminada na primeira fase do Mundial com apenas um ponto. A questão é que este ponto pode fazer a diferença para a equipe do colombiano Luis Fernandes Suárez, que conta com o clima quente e úmido de Manaus como aliado para surpreender os suíços na Arena da Amazônia e alcançar o objetivo dos hondurenhos na Copa: chegar, pela primeira vez, às oitavas de final.
O problema é que, antes de desembarcar no favorável território amazonense, Suárez precisa superar a favorita, porém questionada seleção francesa. E pior, no frio de Porto Alegre, no Estádio Beira-Rio. Em seguida, em condições climáticas não muito diferentes, o adversário será um conhecido Equador, em Curitiba.
Para o treinador, é esse o jogo chave para Honduras tentar a primeira vitória na história da competição, visto que ele comandou a seleção equatoriana na campanha da Copa de 2006, com classificação inédita para as oitavas, e conhece parte do grupo convocado neste ano. Além do mais, as duas seleções se enfrentaram em novembro do ano passado, num amistoso empatado em 2 a 2.
Em campo, jogadores experientes como o goleiro Noel Valladares, os volantes Wilson Palacios e Roger Espinoza, além do lateral esquerdo Emilio Izaguirre são as principais referências, enquanto o ponta direita Andy Najar é a esperança de jogadas individuais no ataque.
A defesa e a dupla de atacantes, normalmente formada por Jerry Palacios (irmão de Wilson Palacios) e Bengston, são os pontos fracos da equipe.
Em 2014, uma única vitória nos quatro amistosos que realizou – 2 a 1 sobre a Venezuela, em março – mostrou o que já era esperado de Honduras antes da Copa do Mundo. Para se classificar no Grupo E, ‘La H’ precisa ir em busca do inusitado durante o evento.
