Manaus – Desde o anúncio dos grupos da Copa do Mundo até o momento em que você lê este texto, a Inglaterra é a seleção que mais gerou polêmicas em relação a Manaus, onde estreia sábado (14), contra a Itália, na Arena da Amazônia, às 18h (de Manaus).
Por ter dito que a capital amazonense era a cidade-sede a ser evitada por causa do clima, antes mesmo de conhecer os destinos do English Team no Brasil, o técnico Roy Hodgson ganhou o repúdio de torcedores e autoridades locais e provavelmente terá a torcida contrária como um fator negativo a mais na cidade.
O fato é que os ingleses precisam provar dentro de campo que são capazes de superar as condições climáticas da Amazônia para bater a principal concorrente no Grupo D, que também tem Uruguai e Costa Rica.
Para não sucumbir no calor e na umidade, teve até treino com excesso de agasalhos em Portugal, no início da preparação para o Mundial. A perda dos pontas Theo Walcott, Andreo Towsend e Jay Rodriguez foi outro obstáculo que Hodgson tentou superar ao longo dos treinamentos.
Contratempos à parte, uma rejuvenescida Inglaterra gera expectativa. Capitaneada pelo meia Steven Gerrard, a seleção conta com jogadores no auge da carreira, a exemplo do lateral esquerdo Leighton Baines, o zagueiro Gary Cahill e o atacante Sturridge, do Liverpool.
Tentando reencontrar a melhor forma, Wayne Rooney chega a Manaus devendo uma boa atuação no English Team, mas sem deixar de ser peça chave no esquema de Hodgson.
Os representantes do país responsável por disseminar o futebol no Amazonas serão os primeiros a desembarcar no Estado, nesta quinta-feira. Para o bem ou para o mal, a recepção deverá ser calorosa.