Manaus – Muito mais badalada pelos artistas famosos que deve atrair, a seleção dos Estados Unidos vem ao Brasil com a missão de provar que a Major League Soccer, a liga nacional norte-americana, não é apenas um refugo de veteranos que vão ao país em busca da última fortuna.
Dos 23 convocados pelo técnico alemão Jürgen Klinsmann, dez disputam a competição, sendo entre três e quatro titulares.
Na lista, a grande novidade é a ausência de Landon Danovan, 32, maior artilheiro da história dos EUA, com 57 gols em 154 jogos, o que mostra o quão criterioso está o ex-técnico da Alemanha para fazer do time uma surpresa no Grupo G.
E para que a difícil missão dos norte-americanos seja concluída com sucesso, ‘arrancar’ pontos de Portugal, na Arena da Amazônia, no dia 22, será fundamental.
Isso porque a equipe estreia contra Gana, seis dias antes, em Natal (RN), onde conta com uma vitória a qualquer custo, e precisa pontuar contra os portugueses para não depender de um resultado improvável contra a favorita Alemanha, em Recife (PE).
Klinsmann, que antes chegou a dizer que Manaus nem deveria ser uma cidade sede da Copa, por causa do clima e da distância, já mudou o discurso e passou a concentrar as preocupações nos adversários.
Para surpreender, a expectativa do treinador é que os jogadores disponíveis tenham o melhor desempenho de toda a carreira. Principalmente, o atacante Jozy Altidore, que em 31 jogos pelo inglês Sunderland, sendo 19 como titular, teve apenas um gol e uma assistência pelo clube, na última temporada.
Titular, ele marcou duas vezes no amistoso contra a Nigéria, no dia 7 deste mês, e quebrou um jejum de 27 jogos sem balançar as redes. Para compensar a falta de pontaria de Altidore, Clint Dempsey será a referência em campo, como capitão, e no ataque, como principal jogador.