Após deslizamento de terra, busca por desaparecidos continua na Itália

A tragédia devastou a pequena cidade de Casamicciola Terme, no norte da ilha de Ischia, na manhã deste sábado

Ischia  – Após um deslizamento de terra deixou pelo menos um morto, o que levou o governo a convocar uma reunião de emergência, equipes de buscas procuram por uma dúzia de pessoas desaparecidas na ilha de Ischia, no sul da Itália, neste domingo (27).

(Foto: Reprodução/Twitter)

Uma avalanche de lama e detritos, desencadeada por fortes chuvas, devastou a pequena cidade de Casamicciola Terme, no norte da ilha de Ischia, na costa de Nápoles, na manhã do sábado (26).

O prefeito de Nápoles, Claudio Palomba, informou que as equipes de resgate encontraram o corpo de uma mulher que, segundo a agência AGI, tinha 31 anos. A imprensa italiana também relatou 13 feridos.

Pessoas que estavam desaparecidas foram posteriormente encontradas sãs e salvas, incluindo uma família com um recém-nascido, disse o prefeito. Entretanto, até o meio da tarde do sábado, as equipes ainda procuravam por mais de 12 cidadãos, dos quais quais não há notícias.

“Tememos que haja outras vítimas, mas até agora o número é (de uma pessoa morta)”, informou Luca Cari, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

Os esforços de resgate foram prejudicados por chuvas e ventos contínuos, que também atrasaram a chegada de balsas com ajuda do continente.

O ministro italiano do interior, Matteo Piantedosi, chamou a situação de “muito grave”, e disse que várias pessoas ainda poderiam estar presas na lama.

O deslizamento de terra arrastou árvores e veículos, alguns dos quais chegaram até o mar. A lama cobriu uma casa, e duas pessoas foram resgatadas de dentro de um carro, que foi arrastado para o mar, disse o porta-voz dos bombeiros.

Pelo menos 30 famílias ainda estão presas em suas casas por causa da lama, sem água ou eletricidade, informou a agência de notícias ANSA. A estrada que dá acesso ao bairro mais afetado ficou bloqueada por lama e entulhos.

Os serviços de resgate planejavam retirar de 150 a 200 pessoas na noite de sábado, para que pudessem passar a noite em abrigos temporários. As autoridades pediram aos moradores que permanecessem em suas casas para não atrapalhar o trabalho dos socorristas.

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